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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Em memória da Tita



Cá por casa houve sempre animais domésticos, concretamente,  desde que os filhos foram nascendo e crescendo. E ainda hoje, não faltam por aqui animais vadios, sobretudo gatos, atraídos pela simpatia da Lita, que trata deles como se fossem domésticos. Alguns, porém, por mais que ela os acarinhe, mantêm o seu ADN intacto. Mas ela não desiste...
Hoje, dia de mexer e remexer nos meus arquivos, encontrei esta colagem feita em homenagem à nossa Tita, a cadela que mais saudades nos deixou com a sua partida para o céu das nossas memórias. Sim, ela nunca passaria pelo purgatório! 

F. M. 

Nota: Flores do nosso jardim.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

A morte da Tita deixou-nos tristes


A nossa vida está cheia de memórias, agradáveis e desagradáveis, que jamais esqueceremos. As primeiras dão-nos felicidade e as segundas procuramos ignorá-las.  Montes e vales, riachos e rios, as ondas do mar, ora revoltas ora bonançosas, florestas e planícies, monumentos e simples pedras que ornamentam serranias, animais e pessoas fazem parte das nossas recordações, incrustando no nosso espírito a sensibilidade que partilhamos. Hoje, evoco apenas uma cadela, a nossa Tita, que nos deixou minada pela doença e pelo peso da idade. Tudo lhe foi dado pela família, sob a batuta da Lita, que promoveu há anos a sua libertação de um cativeiro onde passou fome, sede e a solidão do abandono. 
A Tita foi durante uns 15 anos a nossa companhia, numa doação marcada, porventura, pelo instinto da gratidão. Obediente com capacidade para nos entender, brincalhona, meiga e amante da natureza,  logo perdia a cabeça quando algum pássaro saltitava de árvore em árvore. A um qualquer ralhete, acomodava-se. Sozinha, porém, no respeito pela força canina caçadora, a sua alegria manifestava-se em exibir a caça, que entregava ao pessoal da casa. 
Com a idade, as doenças foram-se impondo e os medicamentos, com os cuidados meticulosos da Lita, não faltaram. Mas o fim da vida, aproximando-se a passos largos, não perdoou, e hoje a morte roubou-nos a Tita para sempre. A sua fidelidade e alegria de viver ficaram connosco. 

Fernando Martins 

Ler a história da Tita aqui 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Com os nossos cães...

Lita, Tóti e Tita num relvado da Gafanha da Nazaré

Permitam-me que partilhe hoje a foto da Lita, em passeio com os nossos cães, o Tóti e a Tita, com mais de 14 anos de vida connosco. O Tóti e a Tita são realmente dois animais adoráveis e inseparáveis. A doença de um é doença do outro. E quando um se ausenta, para ir, por exemplo, ao veterinário, é certo e sabido que ficam mesmo inquietos. Depois, quando se juntam, saltam de contentes. 
Partilho esta reflexão para fugir ao marasmo de histerias coletivas que enchem alguns noticiários televisivos com horários e programas repletos de nada, uns, e de coisa nenhuma, outros,  quando uma síntese bem feito e bem ilustrada seria o suficiente. para nos esclarecer. Das rádios, porém, não me queixo.
Voltando aos nossos cães, ensinados a respeitar e a seguir direitos e obrigações, apetece-me dizer que são mais fiéis que muitos humanos. Não é por acaso que o velho ditado — "Quanto mais conheço os homens mais gosto dos cães" —, criado nem sei há quantos anos, continua atual.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O Totti e a Tita

Animais fiéis 




Permitam-me que vos apresente, hoje e aqui, os nossos fiéis amigos, o Totti (a minha Lita faz questão de escrever com dois tês para não haver confusões, segundo creio) e a Tita, que vivem connosco há uns 14 anos bem medidos. Com esta ideia de falar de um cão e de uma cadela pretendo tão-só sublinhar a sua fidelidade que ultrapassa, em alguns casos, o que seria normal apenas entre seres humanos. Realmente, momento a momento, percebemos o nível de fidelidade destes animais, que  se estende aos demais familiares.
Quando filhos e netos chegam a nossa casa, percebemos bem a alegria que manifestam de tantas formas, com "gritinhos" estridentes, corridas e saltinhos, procurando o afago de quem vem, ao jeito de desafios para umas brincadeiras. 
As idades, já avançadas para as suas vidas, não deixam de nos avisar que, mais ano menos ano, nos vão deixar. E, talvez por isso, sinto a necessidade de partilhar com os meus leitores estas confidências. Afinal, tal como há pessoas que fazem parte das nossas vivências, também há animais que nos envolvem carinhosamente no dia a dia, ficando alegres com a nossa alegria e tristes com a nossa tristeza.

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