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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um Poema de Madona

Denúncia O Doutor foi um algoz, Pois um crime perpetrou E eu clamo, de viva voz, Essa horrenda cena atroz: Dois cravos decapitou! Foi crime premeditado Com requintes de malvadez! Pois de bisturi empunhado, E sobre os ditos debruçado Actuou com altivez! Sem se comover do pranto Que os pobres derramaram, Avançou p’ra meu espanto, Mas eu achei nisso encanto, Pois suas mãos actuaram! Mas houve cumplicidade, Nesse crime planeado! Na dona houve crueldade Por só ver deformidade, No cravo ali plantado! Contratou um “profissional” No meio do seu desatino, Que executou por sinal E fez limpeza radical, Nesse “jardim” clandestino! Foi um crime ternurento E ao seu executor, O meu agradecimento E todo o contentamento Por ter sido este Senhor! Madona

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Um Poema de Madona

Sátira A Natureza se enganou E fez de mim um jardim, Pois cravos, em mim, plantou E tão bem os adubou Que eles crescem ‘inda assim! Flores, nas jarras, gosto E no jardim a crescer, Mas juro e até aposto Que ninguém tem este gosto, Tão bizarro, a meu ver! Alguns maus-tratos, lhes dou E ácido até lhes ponho! Mas o cravo que vingou, Como remédio o tomou E alimentou o seu sonho! Essas mãos tão veneradas, Numa anterior situação De novo são solicitadas E decerto apreciadas, Nesta botânica operação! Que estes cravos decapite, Atenda esta prece minha!, E o Doutor não hesite, Que eu vou tendo o palpite Que lhos deixo numa jarrinha! Madona