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sexta-feira, 27 de julho de 2018

VOZ SÉNIOR é uma boa notícia

"VOZ SÉNIOR"
Um jornal da Universidade Sénior 
da Gafanha da Nazaré


O jornal “VOZ SÉNIOR”, editado pela Universidade Sénior da Gafanha da Nazaré, iniciou recentemente a sua publicação. Trata-se de um periódico, “sensivelmente semestral, que se orienta "por princípios de rigor situado e de criatividade proativa», lê-se no Estatuto Editorial. Ainda se inscreve num “desígnio de qualidade para gerar atividade de públicos seniores para a causa coletiva da US-GN», pretendendo “estender-se pelas várias vias de comunicação tecnológica, aprendendo de experiências semelhantes”. 
No Editorial, o diretor, César Fernandes, pároco da Gafanha da Nazaré, sublinha que “O mundo está repleto de notícias, e, muitas vezes — no sensacionalismo que reina nas praças mediáticas — têm mais eco as más que as boas notícias”. Diz também que é importante que todos nós, enquanto cidadãos, “sejamos portadores e criadores das melhores notícias», porque “as boas notícias atraem o otimismo que dá esperança e confiança à vida de cada dia”, sendo este “o melhor futuro”. 
O nosso prior lembra que “cada texto é um retrato de experiências partilhadas de vida e sabedoria acumuladas ao longo dos anos”, respeitando o lema seguido na US — Venha Connosco Partilhar Saberes!
Li e reli alguns textos de colaboradores, alunos e docentes, que nos mostram, de forma simples e objetiva, muito do que se faz na US-GN. Além de notícias, o jornal apresenta-se com diversas fotografias ilustrativas de atividades realizadas ao longo do último ano. E a poesia não poderia faltar, ou não houvesse por ali bons poetas, que bem conheço.

Poema, página 14

Sénior- Idade

Não se sente só e triste
Quem da vida não desiste!
E após longa caminhada
Arduamente trilhada
Há uma nova dimensão
Na vida de um cidadão:
A sua apresentação!
‘Inda há sonhos e projetos
E tantas vezes os netos
Preenchem o novo espaço
Como um amistoso abraço.
E a nossa sociedade
Atenta à realidade
Criou a Universidade!
Onde há tempos pr’ó lazer
E também p’ra conviver!
A cada um o que aprouver 
Seja homem ou mulher.
Só é velho quem quiser!

Maria Donzília Almeida 

sábado, 29 de abril de 2017

Freitas do Amaral: Um relance sobre a história de Portugal






Somos o país europeu com as fronteiras definidas há mais tempo

«Estou convencido que a entrega pura e simples de Olivença a Portugal não vai acontecer, mas se tivermos habilidade e engenho nós poderemos conseguir, a exemplo de outras situações, aquilo que se chama um condomínio internacional, isto é, um condomínio entre Portugal e Espanha», afirmou Freitas do Amaral na conferência que proferiu na quinta feira, 27 de abril, no salão anexo à igreja matriz da Gafanha da Nazaré. A iniciativa partiu da Universidade Sénior do Centro Social Paroquial Nossa da Nazaré, com coordenação de Disciplina História e Comunicação.
Freitas do Amaral, conhecido político e catedrático de áreas ligadas ao Direito, apresentou um relance sobre a História de Portugal, partindo das fronteiras terrestres que nos separam do país vizinho, que saíram do tratado de Alcanizes, celebrado entre Portugal e Castela, em 1297, sendo rei D. Dinis. E sublinhou que «somos o país europeu com as fronteiras definidas há mais tempo». 
Recuando séculos, o orador frisou que já os romanos haviam registado fronteiras semelhantes, com base em critérios naturais, designadamente rios e outros acidentes geográficos.
Evocou a entrada do povo nas cortes, pela primeira vez, no tempo de D. Afonso III, «um grande rei de Portugal», participando nessa assembleia «os homens bons dos concelhos». Isto prova que Portugal foi «o primeiro país europeu, e provavelmente o primeiro país do mundo, que teve o povo a participar nas cortes, o parlamento medieval». «A Inglaterra seguiu essa linha 15 anos depois e França 60 anos depois de nós». E frisou que os homens bons não estavam nas cortes a título meramente consultivo, mas deliberativo, nomeadamente em «matérias financeiras». E a título de curiosidade, informou que no nosso país nunca mais o povo deixou de participar «até vir o absolutismo, com D. Pedro II, D. João V, D. José e D. Maria. Mas voltou na Revolução Liberal e nunca mais deixou de marcar presença nas cortes», disse.
Salientou a crise de 1383–1385 e o papel do povo na escolha de um Rei que iniciou uma nova dinastia, D. João I, que não estaria na linha da sucessão, o que terá acontecido pela primeira vez na Europa. Foi uma dinastia brilhante, pois foi nela que aconteceu o período áureo da nossa história, com os descobrimentos, adiantou o orador. Aliás, o mesmo aconteceu aquando da restauração, em 1640, em que vencemos o poderoso vizinho, com quem lutámos durante 28 anos, estando o povo na linha da frente e na escolha de um rei «que não tinha direito ao trono». 
Não negando a componente comercial e científica dos descobrimentos, Freitas do Amaral salientou a importância da missão espiritual e cultural, com marcas indeléveis nas igrejas, casas, palácios e fortalezas, que perpetuam a presença dos portugueses nos quatro cantos do mundo. Valorizou, naturalmente, a nossa língua que ficou como testemunho do encontro de portugueses com povos sem conta e referiu a presença de inúmeros sacerdotes que foram arquitetos, missionários, professores e médicos em todos os quadrantes.
Freitas do Amaral, que passo a passo evocou a intervenção das populações em tantas circunstâncias, terminou a sua conferência com a escolha dos políticos que mais apreciou, desde o início da nacionalidade. D, Afonso Henriques, o fundador, e D. João II, a figura que mais admira da monarquia, «justamente por ter tido uma visão planetária» e por «tocar com as suas mãos em todas as partes do mundo». 
Da primeira república distinguiu Afonso Costa, seguindo na sua linha de pensamento Oliveira Salazar e Mário Soares. O primeiro e o último, democratas e Salazar, o ditador. Em Salazar viu um estadista no tempo da Guerra Civil de Espanha e na II Grande Guerra. De Mário Soares disse ter sido o melhor político depois do 25 de Abril, pois «ajudou a construir uma democracia estável, já com 43 anos. E se Afonso Costa perseguiu a Igreja, Mário Soares sempre teve em consideração os princípios religiosos do povo português, marca que deixou dentro do seu próprio partido. De tal modo que hoje, um governo de esquerda, apoiado por partidos de esquerda, respeita as convicções do povo. E até concedeu tolerância de ponto no dia 12 de maio para os funcionários públicos poderem participar, se o desejarem, nas cerimónias de Fátima, com o Papa Francisco. 

Fernando Martins

sábado, 8 de abril de 2017

Freitas do Amaral na Gafanha da Nazaré


Freitas do Amaral vai estar na Gafanha da Nazaré, no grande auditório paroquial, para nos oferecer uma aula aberta dedicada à história de Portugal. Será, sem dúvida, uma boa oportunidade para reavivarmos o que aprendemos sobre os grandes momentos da nosso país. Interessa a todos, novos e menos novos.

segunda-feira, 27 de março de 2017

1.º encontro de Universidades Seniores da região de Aveiro

Uma organização do Centro Social 
Paroquial Nossa Senhora da Nazaré

Universidade Sénior (Foto de arquivo)
O Centro Social Paroquial da Gafanha da Nazaré, através da sua Universidade Sénior, está a organizar o 1.º encontro de Universidades Seniores da região de Aveiro, no dia 26 de Maio. Haverá várias comunicações às 14h, na Casa da Cultura de Ílhavo, para as quais é necessária inscrição, a fazer no cartório paroquial, e um sarau cultural às 21h no grande auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro, cuja entrada é livre. 
Este congresso, que é o primeiro do género na região aveirense, será uma mais-valia para todos os que se empenham na criação e dinamização das universidades abertas aos mais velhos, garantindo ocupações de âmbitos diversos aos que muito deram, e continuam dar, à sociedade.
Daqui louvamos o Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré pela oportuna organização daquele evento.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Visita ao Planetário: Estar na lua

Crónica de Maria Donzília Almeida 

Zi astronauta

Centro do Universo

Estação Espacial

“Estar na lua” é algo que já aconteceu com qualquer um de nós, e eu sinto-me incluída nesse rol, nomeadamente no meu papel de aluna/formanda. É um local de evasão, ao alcance de qualquer pessoa. Ir à lua, uma façanha mais arrojada, foi realizada pelos astronautas americanos, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, de 38 anos de idade, na nave Apollo 11, em 1969.
Fazer uma viagem virtual pelo espaço sideral foi privilégio de um grupo de formandos da Universidade Sénior do CSPNSN, liderado pelo Professor João Silva.
No âmbito da disciplina de História/Comunicação houve mais uma visita de estudo, desta vez, ao Planetário do Porto, situado na Rua das Estrelas, nome bem sugestivo, por sinal.
Antes de entrarmos, propriamente no espaço do planetário, uma cúpula que simulava a abóbada celeste, à noite, toda a gente quis meter-se no corpo de Neil Armstrong e dar o seu rosto para a fotografia. Aqui, sim, pode verificar-se que nós, os séniores, ainda temos aquela alegria genuina e a irreverência das criancinhas…e que bom!
Confortavelmente refastelados, em poltronas reclináveis, para olharmos o céu, sem ficarmos com torcicolos, de luzes apagadas, lá encetámos viagem pela nossa galáxia, a Via Láctea.
De olhos bem abertos a observar tudo, à nossa volta, ouvíamos a voz bem timbrada do nosso guia, que discorria numa cadência suave. A informação foi muito densa, mas pudemos relembrar alguns conceitos aprendidos na nossa formação académica, nomeadamente no que concerne à formação do Universo.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A Quinta da Ilha

Crónica de Maria Donzília Almeida

Altar 
Amélia
Bananeira
Cai o pano
Comensais
Kiwis 

Fontanário 
Lago
Marinho Marques - Faxina

Másculos
Com a chegada do verão, foram-se aproximando do fim as atividades escolares, nas instituições de ensino público e privado. 
Desde os tempos remotos em que era estudante, à estação quente, vinha associada a palavra que nos soava a lazer e cheirava a maresia — férias. 
Agora, noutra dimensão académica, nas US (Universidades Seniores) de todo o país, também se fazem planos e preparativos para uma merecida pausa. 
Para dar uma certa relevância ao encerramento do ano letivo, multiplicam-se as festas de despedida entre formandos e professores, que, invariavelmente, decorrem à volta de uma mesa num opíparo repasto. O descanso do guerreiro! Desfrutar é viver! 
Hoje, mais uma vez nos reunimos para um convívio de confraternização do grupo AF (Amigos da Fotografia) orientado pelo eminente fotógrafo Carlos Duarte, numa nova modalidade, um piquenique. 
Evoquei os meus tempos de juventude, em que adorava fazer piqueniques com as crianças, nos mais diversos lugares: numa mata, (do Buçaco) num parque de campismo, ou simplesmente debaixo duma árvore frondosa. É muito agradável comer ao ar livre, cozinhar em céu aberto, sentir o cheirinho da comida evolar-se na atmosfera… dir-se-ia que era um oásis, na turbulência da vida quotidiana. 
Toda esta ambiência foi recriada nos arredores de Ílhavo, na Quinta da Ilha, propriedade do Sr. Dias, nosso colega/amigo da US. 
Foi a minha primeira visita, pois como caloira na US apenas ouvira falar do espaço, sem poder imaginar as suas reais dimensões. 
Se a expressão “Não há palavras…” se banalizou e quase perdeu o sentido, ainda assim, apetece-me usá-la, neste contexto, prenhe de significado. 
Foi um deslumbramento, quando cheguei ao local e deparei com a grandeza que os meus olhos enxergavam. 
A Quinta da Ilha, ali para os lados da Carvalheira, é um espaço enorme a perder de vista, um verdadeiro paraíso para retempero de forças. Seguimos por uma vereda estreita, ladeada por densa vegetação, ora rasteira, ora trepadeira, até alcançarmos uma clareira, onde houve espaço para o estacionamento automóvel de dezenas de veículos.

sábado, 7 de maio de 2016

Visita à Rádio Renascença

Crónica de Maria Donzília Almeida

“A rádio foi a minha universidade” 

Fernanda Montenegro

Estúdio da Rádio Renascença
Capelinha interna da RR

Hoje, em pleno período de primavera envergonhada, mais parecendo um inverno tardio, partiu de Aveiro, com rumo a Vila nova de Gaia, um grupo da US para uma visita à Rádio Renascença. Escolhemos o comboio, o mais acessível transporte coletivo, usufruindo dos benefícios concedidos pela ReFer aos cidadãos aposentados.
Programada pelo Professor João Silva na disciplina de Comunicação, toda a viagem foi feita debaixo duma chuva miudinha, serena, que no linguajar dos tripeiros, é conhecida por “chuva molha tolos”.
O almoço, no El Corte Inglês de Gaia, saciou não só o nosso corpo cansado, mas sobretudo, alimentou o sonho/utopia de vivermos num país opulento, muito desenvolvido (!?), onde a sociedade de consumo ilude e atrai. Tudo é exibido com abundância e glamour, onde nada é omitido, para proporcionar bem-estar e conforto, ao cidadão português!
Após o repasto, visitámos a Rádio Renascença, uma estação de rádio nacional dirigida a um público adulto que se interessa por música e informação. Além de uma cobertura nacional em FM, a Renascença transmite igualmente através da internet, sendo uma das estações de rádio mais conhecidas em Portugal. Das grandes emissoras portuguesas nascidas na década de 1930, é a única que mantém inalterado o seu nome original.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Simplesmente Maria

Crónica de Maria Donzília Almeida


Quando cheguei à US tudo era novo para mim: os espaços, as pessoas, a natureza envolvente. A primeira pessoa com quem me cruzei, ocupava-se nas suas tarefas de horticultura ali, na Quintinha da Remelha. Com solicitude, deu-me as informações pretendidas e franqueou-me as portas do US…
Este nome evocava-me uma antiga instituição, vocacionada para o tratamento de toxicodependentes da Associação Le Patriarche, fundada em 1974, por Lucien Engelmajer.
As histórias de vida que ali se cruzaram, os dramas de jovens colhidos na teia das vicissitudes humanas, na sua luta contra a tirania das dependências, parecem ter deixado, aqui, um rasto de erosão. Um véu de decrepitude paira neste espaço, a começar nas palmeiras de braços caídos, que sucumbiram aos parasitas invasores.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Festa da Universidade Sénior

Crónica de Maria Donzília Almeida

Grupo da Universidade Sénior
«Só se é velho, quando os sonhos 
dão lugar aos lamentos»

Teve lugar no sábado, dia 21 de novembro, a festa de arranque do ano letivo 2015/16 da Universidade Sénior do Centro Social Paroquial Nª Srª da Nazaré.
Apesar de o início das atividades ter sido em outubro, só agora, por questões logísticas, pôde levar-se a cabo o evento. Este constou de um vasto programa em que estiveram representadas as diversas atividades que integram aquela instituição: umas de cariz mais teórico como Comunicação/Marketing, História/Jornalismo, Nutrição/Saúde e Língua Inglesa; outas numa vertente mais prática como Iniciação/Formação Musical em bandolim, guitarra, cavaquinho, a Tuna, Teatro, Desenho com agulhas, TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), Costura, Artes/Decoração/Pintura e ainda a famigerada Quintinha da Remelha, vocacionada para a jardinagem e agricultura biológica.
Pela enumeração das áreas de formação existentes na US verificar-se-á uma panóplia de atividades ao dispor dos utentes/formandos que a frequentam. Para os mais diversos gostos e preferências, há sempre a possibilidade de alguém realizar o seu sonho, adiado pelas limitações/exigências da sua atividade profissional.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Alunos da US expõem fotografias






A turma de Comunicação e Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo vai apresentar, no próximo dia 12, na Biblioteca Municipal de Ílhavo, a II Exposição de Fotografia,  que esteve recentemente no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré.
São cerca de 30 trabalhaos fotográficos realizados ao longo do ano letivo, que termina no proximo dia 29. Os trabalhos  foram escolhidos por todos os alunos, mesmos pelos que não apresentam fotografias. Viagens de estudo e passeios temáticos por várias zonas do país levaram os seniores da US a registar muitas centanas de imagens que, ao longo do ano, foram tema de estudo e análise de professor e alunos.
Esta exposição vai estar patente até ao dia 30,  na Biblioteca de Ilhavo, seguindo em julho para a praia da Barra, Café Farol, e em agosto, para Albergaria.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Universidade Sénior expõe fotografias no Centro Cultural



No Centro Cultural da Gafanha da Nazaré está patente, até dia 11 de Maio, uma exposição de fotografia dos alunos da turma de Comunicação/Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo.
São cerca de 30 imagens que retratam paisagens de locais visitados pelos onze alunos seniores que apresentaram fotos para a exposição. Dos restantes alunos, que por várias razões não têm trabalhos expostos, a colaboração nesta mostra foi importante não só na escolha das imagens durante as aulas como também na divulgação e contribuição para a realização da mesma.
No dia da inauguração, além de muitos alunos, alguns professores da US e convidados, esteve presente o Presidente da Fundação Prior Sardo, Hugo Coelho, que destacou o trabalho da turma não só na aprendizagem de áreas tão interessantes como a comunicação e a fotografia, mas também na divulgação da instituição. Durante a inauguração, realizou-se a eleição da melhor imagem, entre todos os participantes, tendo vencido a fotografia “reflexo” da aluna Oliveira Amorosa.
A exposição pode ser visitada de Terça a Sábado das 15 às 20h.

Carlos Duarte

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Artista da Universidade Sénior


A Gafanha da Nazaré também é terra de Artistas! Eis um trabalho feito pelo aluno da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo, J.Teixeira, que foi apresentado na aula de fotografia. Afinal, há tanta gente com tanto para dar à comunidade. Ficamos  à espera de mais.

Nota: gentileza de Carlos Duarte

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Reabriu ontem a Universidade Sénior



Farol da Barra de Aveiro

Retomei ontem, segunda-feira, a minha colaboração na Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo. O grupo que animo, como posso e sei, manteve-se firme na participação, com a abordagem habitual de alguns temas. Não registei desânimo nem falta de interesse pelos assuntos abordados na abertura do segundo período. Foi gratificante.
Por tudo isso, julgo que é de louvar o gosto manifestado pelos participantes no encontro. Digo participantes, porque me recuso aceitar a normal classificação de alunos, já que todos ensinam e aprendem, respeitando o princípio da troca de saberes.
Ontem, para além da abordagem dos chamados Casos da Semana, vieram à baila temas como a homenagem que é devida aos professores de qualquer grau de ensino, cabendo no mesmo espaço de tempo a evocação de professores que nos marcaram. E com que satisfação recordámos professores dedicados, mestres que forjaram carateres e inspiraram gostos pelo saber, enquanto nos educaram para a vida! Foi, sem dúvida, um momento muito bonito.
Noutra hora, trocámos impressões sobre o Farol da Barra de Aveiro, desde o reconhecimento da sua necessidade pelos governantes locais, até à sua inauguração, que ocorreu em 1893, passando pelas diversas fases do projeto e pela influência do grande parlamentar José Estêvão, para que a obra se realizasse.

FM

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Novo ano académico na Universidade Sénior

Hugo Coelho anuncia novidades


Novas valências para novos desafios


Mais alunos, mais recursos humanos, mais áreas de estudo, mais animadores, biblioteca nova com livros oferecidos, sala de informática e cozinha para ensaios culinários, salas de estudo e de convívio, tudo pela positiva. Com estas e outras novidades, apontadas pelo presidente da Fundação Prior Sardo (FPS) e Reitor da Universidade Sénior, Hugo Coelho, foi iniciado hoje o ano académico, na Casa de Remelha, sede daquela instituição, que passou por obras de melhoramentos.
O Reitor sublinhou o elevado investimento feito e o imenso trabalho despendido por todos os colaboradores, numa perspectiva de se oferecer ao concelho um espaço que é uma mais-valia para quantos gostam de valorizar o seu dia-a-dia, na hora da reforma ou da aposentação. Afirmou que não vale a pena «olhar para aquilo que não temos», sendo mais importante olhar para o que conseguimos fazer, de braço dado com todos os que nos ajudam «a empurrar para cima.»
O Padre Francisco Melo, prior da Gafanha da Nazaré e presidente do Conselho Geral da FPS, lembrou que esta instituição nasceu no seio da Igreja Católica, sendo a US, presentemente, «a menina dos olhos da Fundação». Disse que «a sabedoria só vale se nos ajudar a viver melhor» e que, «quando a Igreja não potencia as qualidades das pessoas, perde todo o seu sentido».
Helena Terra da Segurança Social prestou homenagem aos que vão frequentar a US, recordando que o «futuro das gerações mais velhas passa por aqui». Ainda frisou que uma universidade sénior «não é um centro de convívio, mas um espaço de aprendizagem».
O presidente da Câmara, Ribau Esteves, salientou «o caminho de crescimento que a US tem seguido», tornando-se necessário que continue, para bem de todos nós. Garantiu, também, que a autarquia ilhavense continuará a dispensar-lhe «o maior carinho», até porque se trata da única instituição com esta valência no município de Ílhavo.

FM

sábado, 3 de julho de 2010

Festa de fim de ano letivo da Universidade Sénior



Muita alegria na festa da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo foi nota dominante. Hoje à noite, no salão principal da igreja matriz da Gafanha da Nazaré, alunos e professores mostraram o que lhes vai na alma e como saíram enriquecidos após um ano de trabalho. De tal modo, que souberam mostrar vontade de continuar nesta caminhada de valorização pessoal e comunitária.
Músicas e canções que embalaram a nossa existência, tornando-se clássicas, com garantias de se perpetuaram no tempo, ou não fossem elas trauteadas pela assistência, encheram o palco. Quadros com alguma brejeirice, bem próprios duma terceira idade que acredita na probabilidade de passar à quarta, foram aplaudidos com gosto.
Também a poesia de poetas consagrados, como Pessoa, António Lopes Ribeiro e António Botto, mas ainda de alunos, alguns deles com a veia poética fechada na gaveta até agora, marcou presença significativa. É sempre hora de mostrar a arte que está em cada um de nós.
Gostei de ter participado nesta festa cheia de otimismo, onde não faltaram os diplomas para professores e alunos e a imortal canção do adeus, onde Coimbra deu lugar aos seniores.

FM


Acordo Ortográfico

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Jornalista Carlos Naia na Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo


Carlos Naia


Classe de Jornalismo

A convite do orientador da disciplina Fotografia/Comunicação, Carlos Duarte, da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo, esteve o jornalista Aveirense, Carlos Naia, durante uma hora, para evocar passagens da sua vida jornalística.
Com a Carteira Profissional n.º 180, Carlos Naia é uma referência do jornalismo aveirense, onde esteve cerca de 40 anos no Jornal de Notícias,  donde se aposentou. Hoje mantêm colaboração em alguns jornais regionais e em rádios, no acompanhamento do Beira Mar, já que, segundo o orador, nunca se deixa de ser jornalista.
Carlos Naia começou por historiar a sua vivência no JN com episódios curiosos para os dias de hoje, como as entregas de reportagens ao maquinista do Foguete para entregar no Porto, ou percorrer a região numa “acelera”, até às noitadas na entrada da Barra, na ânsia de ver os destroços dum avião ou do naufrágio dum barco. O “exame prévio” (censura) também não foi esquecido assim como as perseguições nos Congressos Republicanos em Aveiro. O PREC foi outro momento da vida nacional que foi descrito pelo antigo jornalista como uma época de intenso combate por um jornalismo livre e sem influência partidária ou religiosa, valores que eram “sagrados” no Jornal de Notícias.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Jantar de Natal da Universidade Sénior


Leitura de texto ao jeito dos jograis

À volta da mesa  em espírito natalício


Ontem, no restaurante “Estufa” da Gafanha da Encarnação, teve lugar o jantar da Universidade Sénior (US). Directores e outros responsáveis, alunos e professores (ou todos alunos e todos professores) conviveram, em espírito natalício, tão propício à harmonia social e familiar.
Para além da refeição, sempre agradável, se bem confeccionada e servida, como foi o caso, houve a partilha de saberes e sabores, mas também a proximidade entre os comensais.
A abrir, o presidente da direcção da Fundação Prior Sardo, Hugo Coelho, recordou que a Universidade é, no fundo, uma “facilitadora de contactos” entre pessoas, com a preocupação de “fazer crescer” tudo e todos.



Carlos Duarte e Hugo Coelho

Manifestou o desejo de que num futuro próximo haja “novas condições de trabalho”, na linha de garantir o ambiente académico “em local próprio”. Disse que os convívios das quartas-feiras vão continuar, para celebrar aniversários e outros eventos, e afirmou que a US quer ser “ponto de encontro dos munícipes de Ílhavo”.
Não faltou a leitura de um texto, ao jeito de jograis, e o ensaio de cânticos de Natal, por iniciativa de Helena Matos, também autora do texto apresentado. Constata-se que, afinal, há potencialidades criativas nos alunos da universidade recentemente criada, para servir o município ilhavense.
A direcção ofereceu aos alunos o cartão individual, cuja utilização dará alguns direitos aos seus possuidores, noneamanete descontos em certos estabelecimentos comerciais e de serviços. Ainda foi oferecia uma prenda de Natal, uma miniatura da Fundaçãlo Prior Sardo, preparada, com todo o carinho, pelos directores e funcionários da instituição.



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Universidade Sénior visita a Casa Gafanhoa









Azulejos da Casa Gafanhoa

A Casa Gafanhoa precisa de mais apoios


Um grupo de pessoas que frequentam a Universidade Sénior visitou hoje a Casa Gafanhoa, onde foi possível recordar vivências de tempos que já lá vão. Uns conheceram os antigos proprietários, Vergílio Ribau e Maria Merendeiro, e outros deles ouviram falar. Mas todos preservam na memória estórias do viver antigo, de gente que fez a Gafanha, com tenacidade indesmentível.



Alunos da Universidade Sénior

O fundador e presidente da direcção do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, Alfredo Ferreira da Silva, teve a gentileza de acompanhar os visitantes, prestando os esclarecimentos que se impunham, para quem gosta de saber. Em cada compartimento da Casa Gafanhoa sublinhou o que era de sublinhar, mas não escondeu que este espaço museológico precisa de ser mais dinamizado e acarinhado por toda a gente.
Apontou as peças expostas pela casa que vieram do tempo dos proprietários, referiu as que foram adquiridas e lembrou as que foram oferecidas. Há algumas que, por falta de espaço, aguardam que o Grupo possa usufruir de outro edifício, anexo à Casa Gafanhoa ou outro, para as apresentar aos que apreciam o que resta do tempo dos nossos avós.



Pintura das paredes (interior)

Durante a visita foi sublinhado que esta iniciativa da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo se apresenta como estímulo para novos desafios, à volta da identidade dos nossos avoengos, que o mesmo é dizer, dos actuais gafanhões.

FM