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quarta-feira, 6 de março de 2013

A Europa e o Papa

Diz Vasco Graça Moura: «Hoje, e sobretudo a partir de magistérios recentes como os de João XXIII e Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, está à vista que a Europa, crente ou não crente, pelo menos no tocante ao quadro dos valores que defende, de algum modo se revê na figura desses pontífices. Lembremo-nos do ecumenismo e do diálogo com outras religiões reafirmado pelos dois primeiros em termos inovadores, ou da contribuição de João Paulo II para o desmoronamento da cortina de ferro, ou de como Bento XVI é referenciado como um paradigma do espírito europeu, procurando conciliar razão e fé, filosofia e existência, espírito cristão e tolerância.»

Li aqui 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

LEITURAS

Vasco Graça Moura
Uma fuga curta, para a Figueira da Foz, permite-me algumas leituras, longe dos meus quotidianos. Estas fugas fazem-me bem, embora nem sempre seja fácil afastar-me dos meus espaços naturais. Mas hoje tive a oportunidade de iniciar umas leituras em atraso, ficando a léguas de poder arrumar o que está sempre à minha espera.
Com frequência me interrogo sobre bibliotecas particulares com milhares de obras nas prateleiras das estantes de algumas personalidades e até de pessoas comuns minhas conhecidas. Será que têm tempo para tanta leitura? É possível demonstrar, por A mais B, que não têm. Comprar só para encher estantes e para vista? Penso que não vale a pena.
O escritor multifacetado Vasco Graça Moura, a propósito desta questão, respondeu um dia a um jornalista que não tem hipótese de ler os milhares de livros que possui. Quando muito, disse ele, já mexeu em todos.
Ora eu, que gosto de ler e que vou comprando ao sabor da maré e das críticas favoráveis a certas obras, chego a acumular livros que só mais tarde, em dias afastados de casa, poderei ler. E há muitos que, por perder o fio à meada ou simplesmente por não lhes reconhecer grande importância ou mérito, ficam de lado. Chego a recuperar alguns, mas não todos.