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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Participar mais na vida comunitária

Nas comemorações da elevação da Gafanha da Encarnação a vila, foi lembrado, no encontro entre autarcas do concelho e da freguesia e forças vivas da terra, que seria importante criar mais acção no sentido de colocar os três mil habitantes a participar mais na vida comunitária. Tanto na Gafanha da Encarnação como nas demais freguesias, sente-se, de facto, um certo divórcio entre a população e a vida da comunidade. Até parece que, para o povo, a vida comunitária é monopólio de uns tantos iluminados, quando, na realidade, ela é das pessoas e para as pessoas. Penso que faltará, nesta área como em tudo, uma dinâmica de envolvimento de todos em tarefas comuns. Ninguém pode ser excluído nem excluir-se, ninguém pode nem deve ficar indiferente ao que à comunidade interessa, tanto no âmbito social e cultural, como desportivo, político e religiosos. E se é verdade que cabe a cada um assumir as suas responsabilidade na comunidade a que pertence, não deixa de ser importante começar a pensar-se, de forma programada e consistente, na melhor maneira de envolver toda a gente em acções que são de todos. Eu sei, por experiência própria, que por vezes se corre o risco de confiar demasiado nos líderes, que existem em toda a parte. Mas nem por isso podemos ficar à margem, alheando-nos dos projectos e iniciativas que dizem respeito a toda a gente. Fiquei, por isso, satisfeito por saber que na Gafanha da Encarnação se pensou seriamente nisto, no dia em que se celebrou a elevação a vila daquela freguesia vizinha. Fernando Martins