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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Timor-Leste passa a Estado-membro da ONU

Xanana Gusmão, um herói da
independência de Timor-Leste

No dia 27 de setembro de 2002, Timor-Leste foi admitido como Estado-membro da ONU. Já lá vão 16 anos e os mais velhos recordam, como se fosse hoje, o nascimento de um Estado, que Nação já o era há muito, com a sua identidade própria, marcadamente cristã. 
Passados estes anos, é justo lembrar os que se bateram, em Timor-Leste e em Portugal, pelo direito de um povo a ser dono do seu futuro, depois de um longo período de séculos sob a bandeira portuguesa, com o estatuto de colónia. 
Não importa tanto falar hoje dos políticos e outras organizações, mas também dos heróis timorenses que lutaram, por todas as formas, pela independência da sua pátria. Permitam-me citar a dignidade e operacionalidade possíveis e impossíveis da Igreja Católica, que sempre apoiou, com a fé indesmentível dos timorenses, a libertação daquele povo sofredor.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"Xanana desmascarado"...?

Xanana foi "desmascarado", 

Nota: A ser verdade, caiu um herói para mim e para muitos portugueses. Entusiasmou o país e guiou o povo timorense até à independência. Será que não há mesmo heróis puros?

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Timor-Leste ajuda Portugal

Timor-Leste doou mais 500 mil dólares 
a Portugal para ajudar vítimas dos incêndios


«O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, revelou nesta sexta-feira que o Governo timorense doou mais 500 mil dólares, para além do milhão anunciado em Setembro, ao Estado português para ajudar as vítimas dos incêndios.»


Ler mais no PÚBLICO

Nota: Aprecio a solidariedade e a cooperação entre países, comunidades e pessoas. Muito mais quando um pobre ajuda quem é suposta ou realmente mais rico, como é o caso. Um país como Timor-Leste, com tanta pobreza e ainda em fase de reorganização social, económica e política, ajuda o povo português. É certo que Portugal lutou ao lado dos timorenses para que a independência fosse uma realidade. Talvez por isso, a gratidão tem sempre lugar nas relações entre Timor-Leste e Portugal. E que este exemplo se estenda a todos nós, são os meus votos. 

domingo, 23 de novembro de 2008

XANANA ditador?

Xanana, o herói timorense, anda nas bocas do mundo, acusado de ditador. O filho querido do povo Lorosae, que sofreu nas masmorras a tirania dos que não queriam Timor livre e independente, “já não goza da admiração de outrora”, no dizer do EXPRESSO.
Durante anos, mesmo depois da independência da ex-colónia portuguesa, era escutado com respeito e seguido com devoção. Presentemente, e depois de uma nebulosa eleição que o levou ao poder, como primeiro-ministro, não falta quem o acuse de estar ilegitimamente no cargo, chegando-se ao ponto de dizer que está conotado com atitudes autoritárias. Estará, assim, a cair em desgraça.
Sempre vi em Xanana um herói simples, com capacidade de se dar a causas justas, como a da libertação do seu povo. Até admirava o seu estilo, que chegou a ser parodiado em programa televisivo.
Vi, algumas vezes, como humanamente acalmou o povo revoltado e resolveu conflitos entre militares, governantes e a população. Mas também registei, embora à distância, as eleições pouco claras e as manobras pouco democráticas que o levaram à chefia do Governo. Então tive pena do Xanana.
Para mim, os heróis raramente têm uma segunda oportunidade. De repente, quando menos se espera, passam a ser olhados com desconfiança. Não me espanta nada que isso venha realmente a acontecer. Teria sido bem melhor para a história de Timor e para o próprio Xanana que ele tivesse ficado simplesmente numa situação de reserva da nação.
Xanana, sem cargos políticos na sociedade timorense, seria muito mais útil ao seu povo do que na chefia do Governo. O futuro o dirá. Mas, pelo que é possível perceber, o Xanana, mártir da independência, estará a ser destruído, com a sua própria colaboração.

Fernando Martins