Mostrar mensagens com a etiqueta Zé da Rosa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Zé da Rosa. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Memórias...

Um soneto de Maria Donzília Almeida



Memórias...
Erguendo ao céu clemente desnudos braços,
Evoca a tempestade de há dois anos
Que arrebatou do mundo dos humanos,
Aquele a quem me uniam fortes laços.

Cá na terra ficaram estilhaços,
Sinais claros: a perda e os danos.
Vamos ultrapassar os desenganos
Vencendo todos estes embaraços!

A natureza aqui se associou
Carpindo duma forma clamorosa
O homem que da vida nos privou.

Assim e nesta pose caprichosa
Para a posteridade se gravou
A memória do nosso Zé da Rosa!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

MARIA DONZÍLIA RECORDA SEU PAI

À memória de meu Pai!

No segundo aniversário após a sua partida, 
uma pequena homenagem, no dia em que completaria 95 anos. 
Resta aprofunda saudade e o legado que deixou à sua prole.


Zé da Rosa

Jamais eu esquecerei
O homem da minha vida!
Sempre o honrarei
É uma referência querida!

Deixo em sua memória
Esta humilde dedicatória.

Atravessou mares
Lutou, venceu
Marcou a história
E na adversidade…
Instituiu a bondade
Deixou em paz
A humanidade.

Mª Donzília Almeida

15 de outubro de 2014


domingo, 27 de janeiro de 2013

Depois do adeus... no 7.º dia da partida...


Brincando com a bisneta...
Meu Pai! 

Depois da tempestade...tu partiste, 
Cansado da fúria dos elementos 
E fundo, exacerbaste os sentimentos, 
De quem, na terra, ficou muito triste! 

Nesta longa passagem recebeste 
Amor, carinho e tanta amizade 
Que agora se converte em saudade 
Após esta “viagem” qu’ empreendeste! 

Assim, pobre ficou a tua prole, 
Que experimentou a dor da privação, 
Não existindo nada que a console! 

Que tenha este terreno sofrimento 
Alm’jado o seu desejo de união, 
De paz e de fraterno entendimento! 

M.ª Donzília Almeida 

27.01.2013





domingo, 20 de janeiro de 2013

O Zé da Rosa partiu serenamente...

Depois da Tempestade 

Zé da Rosa 
O Zé anunciou a sua despedida 
e partiu para junto da Rosa


O dia amanheceu sereno, como se a terra descansasse de um grande tumulto! Como a chorar pelos estragos feitos pela tempestade, uma chuva miudinha, continuou a cair, tranquila, compassada, lamuriante... 
Temos, por vezes a sensação que a natureza se associa a nós, num lamento plangente, pelas nossas tristezas, pelas nossas amarguras, pelas nossas perdas! 
Assim aconteceu, hoje, neste dia do Senhor, pela manhãzinha, em que o Zé da Rosa, no seu ambiente familiar, rodeado pelo desvelo dos seus entes queridos, anunciou a sua despedida da terra e partiu para o jardim do Éden...onde irá juntar-se à Rosa que o trouxe a este mundo. 
Partiu sereno, tal como a chuva miudinha que cai, lá fora, sem um queixume, sem um ai... 
Tudo já foi dito desta figura exemplar...direi, agora, que não há palavras! Estas esgotaram-se durante o seu entardecer, nas memórias que ficarão para a posteridade! 
Peço a Deus, neste seu dia, que atenda a sua prece dos últimos tempos, passados no aconchego da família – “Que Deus me leve para bom lugar!” 
Tenho a profunda convicção, que Deus lhe fará esta última vontade, pois aprendi, na religião que me norteia a vida, que Ele é sumamente misericordioso e justo! 
No coração dos que ficam, apenas fica a eterna saudade e a marca indelével da sua íntegra personalidade! 
Que Deus o afague no seu regaço! 

Maria Donzília Almeida 

20.01.2013

Nota: Sei, por experiência própria, quanto custa a partida dos nossos pais para o seio de Deus. Não há palavras que traduzam o sofrimento que a saudade faz nascer, de forma indelével, no coração dos filhos pela  perda dos pais. Mas este sofrimento, que poderá ser atenuado pela convicção que nos anima da continuidade da vida, de forma gloriosa, pela ressurreição, assumida pela fé dos crentes, perdurará no tempo terreno, porque somos humanos e frágeis. 
Não podendo acrescentar mais nada, porque o que disser será sempre pequenino face à dor imensa, neste caso dos filhos e demais familiares do Zé da Rosa, permitam-me que sublinhe quanto a minha colaboradora e amiga Maria Donzília mostrou, de forma terna,  em textos encantadores, neste meu blogue, quanto  amava o seu pai, que hoje   deixou este mundo serenamente.
Com a promessa das minhas orações pela alma do pai da Donzília, dirijo a toda a família a certeza da minha solidariedade nesta hora difícil.