sábado, 4 de fevereiro de 2006

Primeira reacção à crise dos "cartoons" de Maomé

Vaticano diz que liberdade de expressão
não autoriza ofensas aos crentes
O Vaticano reagiu hoje à polémica sobre os "cartoons" com o profeta islâmico Maomé, postulando que a liberdade de expressão não autoriza à ofensa às convicções religiosas. No seu primeiro comentário público sobre a polémica que agita o mundo muçulmano, mas também a Europa e os EUA, o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls, declarou hoje que "a coabitação dos homens exige um clima de respeito mútuo para favorecer a paz entre os homens e as nações". Em comunicado, o Vaticano acrescenta que o direito à liberdade de expressão não inclui "o direito de ferir os sentimentos religiosos dos crentes".
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Fonte: PÚBLICO

Um poema de Vinícius de Morais

O rio Uma gota de chuva A mais, e o ventre grávido Estremeceu, da terra. Através de antigos Sedimentos, rochas Ignoradas, ouro Carvão, ferro e mármore Um fio cristalino Distante milénios Partiu fragilmente Sequioso de espaço Em busca de luz. Um rio nasceu.

CITAÇÃO

"A vida numa sociedade livre e aberta implica que interiorizemos limites. Não limites impostos pelo Estado, mas pela cultura, pela educação, pela civilidade. São eles que nos obrigam a agir não apenas de acordo com leis que são sempre imperfeitas e intrusivas, mas seguindo os mesmos critérios de bom senso e equilíbrio sem os quais não poderíamos nunca conciliar o nosso direito a termos convicções fortes com o direito dos outros a que não lhas imponhamos. É isso que dá corpo a uma tolerância que queremos substantiva e não baseada no relativismo e na ausência de valores."
: José Manuel Fernandes In PÚBLICO

UCP: SESSÃO COMEMORATIVA DE ANIVERSÁRIO

A cultura é a verdadeira
solução para
os problemas
da sociedade
- Afirmou o Cardeal Patriarca na arranque das comemorações do Dia Nacional da Universidade Católica-

O Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa (UCP) celebra-se, como habitualmente, no primeiro Domingo de Fevereiro, este ano sob o lema “Por uma Cultura Superior Católica”. Ontem (3 de Fevereiro), no arranque das comemorações, D. José Policarpo, Magno Chanceler da UCP, sublinhou que "a cultura é uma batalha que não está ganha, nunca está ganha, mas é uma batalha que, conscientemente, nenhum de nós pode aceitar perder, porque, mais do que nunca, os grandes problemas do presente e do futuro das nossas sociedades têm soluções políticas, técnicas e económicas, mas nenhuma delas é verdadeiramente humana e definitiva se não se enquadrarem na única, que é a solução cultural".
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Foto do dia

FAROL DA BARRA DE AVEIRO
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O Farol da Barra de Aveiro foi inaugurado em 31 de Agosto de 1893, estando presentes o ministro das Obras Públicas, a Câmara Municipal de Ílhavo e o respectivo pároco.
O foco luninoso, que até 1936 era alimentado a petróleo, passou nessa data a ser servido por energia eléctrica.
As visitas ao Farol só são possíveis, mediante autorização da Capitaniado Porto de Aveiro.

Efeméride aveirense

1905 - Por alvará deste dia, foram aprovados os novos estatutos da "Associação Comercial de Aveiro", elaborados em Assembleia Geral de 29 de Dezembro de 1904, passando a benemérita colectividade a denominar-se "Associação Comercial e Industrial de Aveiro".
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1912 - Começou a publicar-se em Aveiro "A Voz do Povo", como semanário defensor dos interesses do trabalho: terminou em 10 de Março do mesmo ano. Em 4 de Novembro de 1917, reapareceria como quinzenário independente, literário e noticioso. Em 13 de Novembro de 1920, editar-se-ia como semanário independente. Foi sempre dirigido por Firmino Soares Andrade Cadete.
: Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

UCP: Sessão solene enaltece valores da liberdade e da tolerância

No âmbito do Dia da Universidade Católica Portuguesa, que se assinala domingo, realizou-se hoje, no Auditório Cardeal Medeiros, em Lisboa, uma sessão solene, em que foram enaltecidos os valores da liberdade e da tolerância
João Carlos Espada, director do Instituto de Estudos Políticos, recordou as consequências dos totalitarismos e das várias intolerâncias que marcaram a história do século XX. "A liberdade e a tolerância não nasceram do combate contra a religião, muito menos contra o Cristianismo. A liberdade e a tolerância nasceram da convicção judaico-cristã de que existe uma lei moral mais alta", afirmou João Carlos Espada. O Dia da Universidade Católica Portuguesa celebra-se domingo e vai ficar marcado por uma eucaristia na Igreja do Seminário da Luz, em Lisboa, celebrada pelo vice-reitor da Universidade.
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Fonte: RR

TRABALHADORES EM SITUAÇÃO PRECÁRIA

Um quinto dos trabalhadores por conta de outrem em situação precária
Num dossier intitulado «A Precariedade - números, factos e consequência», entregue no ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, a USL refere que os contratos precários (contratos a termo, temporários, sazonais e outros) atingem trabalhadores de todas as idades, profissões e habilitações.
No entanto, a camada mais jovem acaba por ser a mais afectada, sendo que quase dois terços (61,2%) dos jovens (menos de 25 anos) a trabalhar por conta de outrem têm um vínculo precário, de acordo com os dados da USL, a que a agência Lusa teve acesso.
Por tipo de contrato, os contratos a termo representam 80,3% dos trabalhadores, enquanto que 19,7% têm contratos temporários, sazonais ou outros.
Sublinhando que 14% dos trabalhadores com contratos não permanentes são «altamente qualificados», a USL aponta o exemplo do Hospital Egas Moniz em que 115 dos 410 enfermeiros são contratados a prazo.
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A foto do dia

Ria de Aveiro, na Torreira

CITAÇÃO

"A felicidade está em conhecer os nossos limites e em apreciá-los" Romain Rolland : In CITADOR

Um poema de Casimiro de Brito

CIDADE BRANCA Dorme já, plenamente, a cidade! O silêncio é de ouro e os homens todos o procuram de mãos dadas. Os velhos, de olhos semicerrados, amparam-se ao bordão da memória; emudeceram, no solar dos senhores, o chicote, o ódio sem disfarce. Dorme já, plenamente, a cidade! Aproxima-se o dia. As mulheres, amadas e repousadas, cantam em seu sono. Abre-se, em concha, a mão da madrugada. Lábios e rosas. Amanhã, ao acordar, a cidade renovada será dos meninos o tempo e a casa. In Rosa do Mundo

Um artigo de D. António Marcelino

UM CAMINHO
A ANDAR
COM ALEGRIA
E PACIÊNCIA Todos vamos verificando, de modo muito claro, que as mudanças sociais e, sobre-tudo, as mudanças culturais têm uma enorme influência nos comportamentos das pessoas, dos grupos e das populações. Ia a dizer que quase determinam, irreversivelmente, o modo de agir, de pensar e de viver, tal é o seu peso. Por si, certamente que não determinam, mas apenas condicionam. De outro modo seríamos autómatos cegos, sem qualquer liberdade ou capacidade para influir no processo que nos afecta e mesmo para o condicionar. As coisas vão acontecendo e tocando na vida das pessoas, sem que muitas delas se apercebam que estão sendo moldadas por dentro de um jeito que nem pensam. No seu interior podem coexistir costumes, tradições e valores que ainda têm influência e uma parte do seu mundo vivencial, que já processa sob outras ritmos e batutas. A gente mais nova, porque tem ainda pouca história, já nasce ou nasceu na mudança e, por isso, suporta cada vez menos a influência dos outros por via de autoridade, rejeitada como sinal de ordem e de permanência de critérios. Porém, a sua vida, toda ou quase toda, é soprada e modelada por agentes exteriores que se impõem, apenas porque não aparecem a pressionar. É influência dos afectos, das conveniências, dos gostos, dos sonhos e desejos, que se aparece, em forma de propostas descomprometidas, mas sempre aliciantes, tentadoras e mais fáceis. O mundo dos que ainda se inquietam ou devem inquietar com o que se está passando, penso em muitos pais, educadores, agentes pastorais ou outros de responsabilidade, tanto se sente empurrado para o desconforto e para a incapacidade de reagir, como para se acomodar a atitudes interiores de aceitação acrítica. Há ainda os que, sem visões maniqueístas, procuram manter o discernimento que permite distinguir o que nas mudanças há de bem a reconhecer e a aproveitar, e o que nelas é ambíguo ou mesmo negativo, para ir sempre mais além e influir num novo processo, válido e com futuro. É evidente que ninguém pode reagir sozinho, nem pela força do seu braço. Entra aqui a necessidade, cada vez maior, de se associar, de fazer parcerias, de criar espaços de confronto e de partilha, para não ter de fugir do mundo ou de se isolar, o caminho mais rápido para alguém se tornar um inútil amargurado ou um pateta inconsciente. A Igreja, como todas as instituições mais ligadas à vida das pessoas, está neste mundo em mudança, perante um desafio que os responsáveis não podem iludir, nem deixar que se desvaneça a esperança que a animou com o Vaticano II. Ela tem riqueza interior e experiência histórica que lhe permitem entrar, sem risco de maior, neste mundo diferente. A sua vocação, ao contrário da tendência normal, é menos de conservar do que de encarar outros mundos, com sua mensagem imutável, identificada com uma Pessoa que iluminou a história, venceu o tempo, permanece nova e portadora de vida nova. Não se pode esconder o perigo e a tentação de apenas manter ou de se gastar tempo a exorcizar, quando este é pouco para criar e inovar. A criatividade e a inovação, porém, não são possíveis sem um compromisso pessoal com a verdade em que se crê, até às últimas consequências e, ao mesmo tempo, com a vida que se vive, na dimensão de alegria e de encontro, de sofrimento e de procura, com uma visão optimista do mundo. Pequenos passos, grupos coesos de gente livre, o mesmo rumo e o sentido na acção, paciência a toda a prova, permitem saborear, desde agora, a certeza de que, se não se pode mudar o mundo, que apaixona e desnorteia, pode-se viver nele com alegria, esperança e amor, abrindo caminhos novos, convidativos e possíveis para quem os quiser andar. As pessoas que o comandam semeiam gestos de solidariedade e de paz. As pessoas determinantes, hoje, são cada vez mais as que testemunham esperança e deixam pelo caminho gestos de solidariedade e de paz que todos possam entender.

Um artigo de João Miguel Tavares, no DN

O VATICANO VIRA À ESQUERDA
Deus Caritas Est é a encíclica de um Papa que entendeu e digeriu a secularização do mundo, mas que também vê na falência das ideologias uma nova oportunidade para a Igreja. Nesse sentido, é um documento inteligentíssimo, que evita cuidadosamente todos os temas polémicos que contaminam a relação do Vaticano com a cultura laica para se centrar naquilo que é o fundamento da fé cristã, e que qualquer sociedade civilizada dificilmente rejeitará a necessidade do amor e da caridade.
Na sua primeira encíclica, Bento XVI sublinha o que muitos há muito esperam ouvir. Que o amor carnal (eros) não pode ser separado do amor espiritual (agape), ainda que o eros necessite de "disciplina" e "purificação". Que a Igreja "não pode nem deve colocar-se no lugar do Estado", "mas também não pode nem deve ficar à margem da luta pela justiça". Que a "caridade cristã deve ser independente de partidos e de ideologias", porque é precisamente daí que advém a sua força diante das dificuldades causadas pela "globalização da economia", "a doutrina social da Igreja tornou-se uma indicação fundamental", que pode chegar "muito além das fronteiras eclesiais".
Não admira que a esquerda tenha acolhido a encíclica com entusiasmo. Retirem-lhe as citações bíblicas e muitos dos seus parágrafos poderiam ter sido lidos em voz alta no Fórum de Porto Alegre. Bento XVI cita Santo Agostinho "Um Estado que não se regesse segundo a justiça reduzir-se-ia a um bando de ladrões." Mas ao velho marxismo, que o Vaticano ajudou a enterrar, o novo Papa contrapõe um modelo liberal: "Não precisamos de um Estado que regule e domine tudo, mas de um Estado que generosamente reconheça e apoie as iniciativas que nascem das diversas forças sociais."
Com o mundo num impasse político, entalado entre fundamentalismos vários e um modelo capitalista que agrada a poucos, Bento XVI pressentiu uma janela de oportunidade. Em vez de se ocupar a impor regras morais aos homens, preferiu realçar a necessidade de fazer o bem. Deus Caritas Est é a terceira via do Vaticano uma viragem à esquerda de matriz liberal, com a qual o Papa tenta conquistar um mundo insatisfeito e carente de orientações.

CHOQUE TECNOLÓGICO NOS PAÍSES LUSÓFONOS

Igreja quer levar «choque tecnológico» aos países lusófonos
A Fundação Evangelização e Culturas (FEC), ONGD constituída pela Igreja Católica Portuguesa (Conferência Episcopal e Institutos Religiosos), quer levar o “choque tecnológico” aos países lusófonos.O presidente do conselho de administração da FEC, Pe. José Maia, explica à Agência ECCLESIA que a intenção é “qualificar pessoas para o trabalho com as novas tecnologias”.
A doação de equipamentos seria uma segunda fase do projecto de luta contra a infoexclusão.“A informação e o conhecimento são factores que contribuem para o desenvolvimento e a autonomia. Os povos lusófonos só serão verdadeiramente independentes se tiverem conhecimento”, explica.
A FEC (www.fecongd.net) é uma organização de matriz cristã, que desenvolve projectos de cooperação, com actividades nas áreas de Comunicação Social e Educação. Nesse sentido, o Pe. Maia espera aproveitar a experiência adquirida no terreno para aproveitar as potencialidades das novas tecnologias.“Se houver a possibilidade de começarmos projectos a 500 à hora, em vez de começarmos a 1 à hora, é óptimo”, graceja.
O responsável está consciente das várias dificuldades que se colocam à implementação de projectos tecnológicos nos países lusófonos, em situações muito difíceis, mas não desanima. “Já que estamos a formar directores de escola e professores, queremos ver se é possível incorporar na nossa formação uma vertente informática, para que possam utilizar as novas ferramentas tecnológicas”, assinala.
Assim, a FEC procura parceiros interessados nestes projectos de colaboração, tendo reunido recentemente com responsáveis da Microsoft, na mesma altura em que passava pelo nosso país Bill Gates. Os contactos, contudo, iniciaram-se já há algum tempo, com destaque para o trabalho desenvolvido durante a Cimeira Mundial da Sociedade da Informação, em Tunis, no passado mês de Novembro.
A Fundação trabalha a partir de Centros de Desenvolvimento Educativo, espaços onde a seria possível colocar uma sala dotada de equipamento informático. No futuro, a FEC tem como objectivo “dotar todas as províncias dos países lusófonos” de um projecto piloto, que mostre “aquilo que se pode fazer”, segundo o Pe. Maia.“Não nos podemos resignar a continuar a trabalhar com lápis e quadros pretos”, adianta.
Para além dos equipamentos, a intenção é oferecer “conteúdos programáticos” adaptados a cada país.A estes projectos seria associada aquilo a que a Fundação chama “Radioescola”, como forma de difusão da própria língua portuguesa.
A FEC, nascida na sequência das celebrações dos 500 anos da Evangelização das Igrejas Lusófonas, tem como missão “fomentar, potencializar e coordenar as vontades e os meios da Igreja Portuguesa no seu relacionamento e cooperação com os países lusófonos”.
Congregando bispos, religiosos, paróquias, voluntários em Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique e Timor, a FEC opera como ampla plataforma de dinamização e entendimento para a cooperação entre todos os países envolvidos.
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Fonte: Ecclesia

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

ÍLHAVO: PROGRAMA VOCAÇÃO 2006

OCUPAÇÃO DOS TEMPOS
LIVRES PARA JOVENS
A ocupação de tempos livres para jovens em tempos de aulas, através de actividades que contribuam para o enriquecimento e para a formação pessoal dos participantes, funcionando em simultâneo como comple-mento académico, está aberto a jovens estudantes com idades compreendidas entre os 14 e os 25 anos, que residam ou estudem no concelho de Ílhavo.
Trata-se de um projecto que envolve diversas actividades , abrangendo áreas tão importantes como Educação, Ambiente, Desporto, Apoio à Juventude, Protecção Civil, História, Património e Animação Cultural.
Para mais informações, contactar a Câmara Municipal de Ílhavo.

DICIONÁRIO DO CINEMA PORTUGUÊS LANÇADO HOJE

Jorge Leitão Ramos recuperou 15 anos de filmes, documentários e carreiras, lançando hoje na Cinemateca Nacional, em Lisboa, o "Dicionário do Cinema Português 1989-2003"
A obra, editada pela Caminho, será apresentada por João Brites e posteriormente será projectado o filme "Vai e Vem", de João César Monteiro (1939-2003), uma das dezenas de personalidades do cinema sobre quem escreveu Leitão Ramos. Este volume, apesar de ser o segundo a chegar ao mercado, é efectivamente o terceiro da série, que começa com "Dicionário do Cinema Português 1896-1961" (em fase de redacção) e prossegue com o "Dicionário do Cinema Português 1962-1988" (lançado em 1989).
Numa nota introdutória, Leitão Ramos salvaguarda que não pretende "abarcar todo o cinema português", mas afirma que "a exaustividade foi uma meta cumprida no que se refere às longas- metragens de ficção (feitas para cinema e televisão)".
O livro inclui informação sobre muitas curtas e médias-metragens de ficção e alguns documentários, além de biografias actualizadas de actores, realizadores, produtores, directores de fotografia, compositores e argumentistas. Para Jorge Leitão, esta obra visa colmatar uma falha de informação, pois assume-se como uma "fonte" sobre a vida e obra de uma série de pessoas ligadas ao ramo.
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BIBLIOTECA COM MUITA FREQUÊNCIA

ALUNOS MADRUGAM PARA CONSEGUIREM UM LUGAR NUMA
BIBLIOTECA DE VISEU Li no Jornal de Notícias e nem queria acreditar. Alunos de Viseu madrugam para con-seguirem um lugar disponível para estudar na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, em Viseu. Nem queria acreditar, porque sabia que, não há muitos anos, as Bibliotecas das Universidades e outras estavam habitualmente às moscas, quando os bares estavam cheios.
É certo que os tempos são outros, que as Bibliotecas têm agora conteúdos mais actualizados, que se modernizaram a nível do equipamento, que já são lugares apetecíveis e não espaços frios e desconfortáveis. “È cada vez mais difícil descobrir um lugar na Biblioteca, sobretudo em épocas de exames. A solução é ir muito cedo e evitar perder o lugar à hora do almoço”, diz o Pedro, da Escola Secundária Alves Martins.
Ainda bem que as Bibliotecas começam a encher-se. A cultura dos alunos vai mudar, o que será muito bom. F.M.
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DIA DOS CONSAGRADOS

Consagrados mostram "Vidas Radicais", no salão da Casa da Cultura, em Aveiro
O Dia dos Consagrados vai ser comemorado no dia 5 de Fevereiro com a exposição “Vidas Radicais”, no salão da Casa da Cultura (Edifício Fernando Távora, junto ao Aveiro Digital), e Eucaristia presidida por D. António Marcelino, na Igreja da Misericórdia, às 16h.A exposição dos Institutos de Vida Consagrada intitula-se “Vidas Radicais” e tem o seguinte programa: 10h - Acolhimento; 11h – Entrevistas “Radicais” a pessoas de Vida Consagrada; 12h – Animação musical com o grupo de rock Sonovox; 14h – Respostas às questões livres da manhã; 15h – Espaço de animação criativa pela comunicação da Palavra.
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Fonte: CV

VICENTE JORGE SILVA: CITAÇÃO

"Não há democracia sem partidos, mas esquece-se muitas vezes que pode haver partidos sem democracia. Estaremos ainda longe disso, felizmente, mas aproximamo-nos já de uma democracia representativa virtual. Os partidos deixam esgotar o seu papel de mediação política entre a sociedade e o Estado para se representarem apenas a si próprios, às suas nomenclaturas, aos seus aparelhos e aos seus interesses clientelares, fechados no interior de uma crosta gelada. Cabe aos cidadãos quebrar essa crosta do enclausuramento e autismo partidários para revitalizar a mediação democrática."
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

CITAÇÃO

"Se os homens são assim tão maus apesar da ajuda da religião, como seriam eles sem ela?" Benjamim Franklin Fonte: Citador

BISPO DE AVEIRO À ESPERA DE SUCESSOR

D. António comemorou 25 anos de presença na diocese de Aveiro
D. António Marcelino apresentou o seu pedido de resignação ao Papa e está à espera de sucessor. No passado mês de Setembro completou 75 anos de idade, apresentou a sua “disponibilidade para continuar ou deixar”, revelou o próprio bispo à Agência ECCLESIA.
Neste momento procede a uma “administração de mera gestão”, salientou “porque a acção da Igreja tem de ser sempre inovadora e criativa”, acrescentou. Mas seja qual for a decisão de Bento XVI acerca do seu futuro, o bispo de Aveiro está consciente de que há na diocese “projectos que não param”.
D. António Marcelino completa nesta quarta feira, 1 de Fevereiro, 25 anos de presença na diocese de Aveiro. Ordenado bispo em 1975, foi durante cinco anos Bispo Auxiliar na diocese de Lisboa e a 1 de Fevereiro de 1981 iniciou o múnus em Aveiro como bispo coadjutor. A 20 de Janeiro de 1988 torna-se então bispo titular, sucedendo a D. Manuel de Almeida Trindade.
Nestes 25 anos, em Aveiro, D. António Marcelino procurou ir deixando “a semente” e, apesar de “não ter logo o resultado da colheita”, faz um balanço positivo do seu ministério pastoral porque, afirma, “muita gente colaborou e actuou”.
Entre as prioridades eleitas para a diocese, D. António salienta o “desenvolvimento e formação do laicado”, do qual nasceu o Instituto Superior de Ciências Religiosas que, explicou, “foi muito importante para um laicado interveniente”. A família e pastoral familiar “está mais actualizada e adequada”, considerou, e a criação de estruturas materiais, como a casa diocesana para encontros de formação e retiros, o centro universitário, foram outros aspectos concretos desta presença de 25 anos na diocese de Aveiro.
Caracterizado por muitos como “homem aberto ao diálogo com o mundo” D. António Marcelino frisa que sempre teve “a melhor colaboração com os poderes civis e autárquicos”. Na história deste bispo fica, ainda, e com toda a certeza, a ousadia e coragem neste diálogo com o mundo.
Após o Concílio Vaticano II foi o primeiro bispo em Portugal a avançar com a realização de um Sínodo Diocesano, facto que recorda com a plena consciência de ter sido “um gesto que deu coragem a muitos outros colegas”, sublinhou. “Penso que tínhamos a diocese preparada.
Já tínhamos feito com os leigos uma caminhada forte de comunidade cristã, numa zona aberta ao diálogo e portanto o Sínodo aconteceu com normalidade. Estamos agora a beneficiar desse Sínodo”, concluiu.
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Fonte: Ecclesia

II CONGRESSO DA CNIS, EM FÁTIMA

IPSS portuguesas representam uma expressão única na Europa
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Na abertura do II Congresso Nacional da CNIS (Confede-ração Nacional das Instituições de Solidariedade Social), o Presidente da República, Jorge Sampaio, exortou as instituições a trabalharem em parceria com todas as entidades, nomeadamente com o Estado, autarquias, sindicatos e outras forças sociais e morais.
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O Congresso reuniu cerca de 1300 congressistas, entre os quais 700 delegados das IPSS com direito a voto, e teve por lema “Mais Pessoa – Mais Comunidade”. Decorreu em Fátima, no último fim-de-semana, mostrando sinais evidentes de grande empenhamento, por parte de dirigentes, de voluntários e de funcionários.
Jorge Sampaio alertou para a necessidade de as instituições não estarem apenas voltadas para os seus utentes, dizendo que é muito importante abrirem-se às novas situações sociais, ainda não abrangidas pela solidariedade institucional ou privada.
Tendo por temas fulcrais “As ipss e oportunidades de intervenção” e “Políticas so-ciais e educativas em Portu-gal”, os trabalhos proporci-onaram amplos debates, que hão-de ter reflexos, num futuro próximo, no sector da solidariedade social, o único que não está em crise, porque vive para encontrar soluções para os muitos portugueses que enfrentam dificuldades no dia-a-dia, no dizer do presidente eleito, Lino Maia.
Das conclusões do Congresso, podemos deduzir que urge criar condições para que os “actores” das comunidades se comportem como agentes de mudança. Para isso, é preciso promover parcerias e fomentar a emergência das redes locais, numa perspectiva de contribuir para a erradicação da pobreza, das marginalidades e das dependências degradantes.
Por outro lado, as conclusões dizem que é imperioso assegurar “mais social em tempos de crise”, avaliando criteriosamente as condições de vida de cada cidadão e das famílias. Contudo, os “feridos” da sociedade não podem ser ignorados.
Importa cooperar, com rapidez, com todas as forças de apoio aos mais desfavorecidos, sendo prioritário acabar com atitudes de desconfiança em relação ao Estado, aos cidadãos e às IPSS, lê-se nas conclusões.
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Fotos: Em cima, Jorge Sampaio;
no centro, Lino Maia, no meio da foto, novo presidente da CNIS
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Fernando Martins
(Para ler mais, clique Correio do Vouga)

CENTRO Local de Apoio a Imigrantes

O Centro Social Paroquial da Vera Cruz vai inaugurar hoje, 1 de Fevereiro, as instalações do Centro Local de Apoio ao Imigrante de Aveiro e do Gabinete de Acção Comunitária. As novas estruturas ficarão instaladas na Av. Dr. Lourenço Peixinho, em Aveiro, ficando à disposição de todos os interessados.

CORPO DA IRMÃ LÚCIA VAI PARA FÁTIMA

O corpo da Irmã Lúcia será trasladado a 19 de Fevereiro de 2006 para a Basílica
do Santuário de Fátima : Mesmo no final da Eucaristia do dia 13 de Setembro de 2005, foi anunciado, pelo bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, o dia da trasladação do corpo da vidente de Fátima, Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, para a Basílica do Santuário de Fátima. Será no domingo dia 19 de Fevereiro de 2006, um ano e seis dias após o falecimento da vidente, e um dia antes da Festa Litúrgica dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, que se celebra no dia 20 de Fevereiro, aniversário da morte da Beata Jacinta Marto.
Após o anúncio da data da trasladação pelo Bispo de Leiria-Fátima os participantes na eucaristia aniversaria irromperam numa salva de palmas. :
Recorde-se que, no dia 15 de Fevereiro deste ano, terminadas as cerimónias fúnebres na Sé Catedral de Coimbra iniciou-se o cortejo até ao Convento de Santa Teresa, onde foi sepultada a Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. De acordo com as normas da Família Carmelita, a Irmã Lúcia foi sepultada da forma como viveu, em clausura.
Foi cumprido o desejo da Irmã Lúcia que, em comunicação entregue pessoalmente ao Bispo de Coimbra, disse: “Sem contradizer o que já tinha escrito, para dar este gosto às Irmãs, já que manifestaram este desejo, gostava que após a minha morte, o meu corpo ficasse sepultado no claustro deste Mosteiro (de Santa Teresa – Coimbra), pelo menos um ano, antes de ser levado para a Basílica de Fátima”.
Cumprido este desejo da Irmã Lúcia, a traslação para o Santuário de Fátima tem o acordo das Dioceses de Leiria-Fátima e de Coimbra, foi aceite pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos e autorizada pela Câmara Municipal de Ourém em 17 de Outubro do ano 2000, de acordo com o decreto lei que permite a “sepultura em locais especiais” “a pessoas de determinada categoria”.
Por diversas vezes a Irmã tinha manifestado o desejo de ficar sepultada junto de Francisco e Jacinta. “(…) agradecendo a Deus e Nossa Senhora mais esta graça de que queiram Eles, levar-me a dormir o meu último sono sobre a terra, no Seu Santuário a Seus pés. Por tudo o meu hino de acção de graças”, escreveu a Irmã Lúcia ao Reitor do Santuário em 03 de Fevereiro de 1994.
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Fonte: Santuário de Fátima

LÍNGUA PORTUGUESA NA INTERNET

Mariano Gago apela à criação de conteúdos de Língua Portuguesa na Internet
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"Só pode haver [conteúdos em língua portuguesa] se houver um esforço" de todas as entidades, afirmou aos jornalistas o governante, citado pela Lusa, à margem do Fórum de Líderes de Governo organizado pela Microsoft, em Lisboa, que hoje termina."Não há razão para que milhões de obras portuguesas, música, não estejam na Internet", considerou Mariano Gago, acrescentando que para atingir esse objectivo é preciso haver "um esforço cooperativo e descentralizado", disse.
O ministro disse que o acordo estabelecido com a Microsoft não inibe o desenvolvimento de software livre (software de código aberto [sem propriedade] sobre o qual se podem desenvolver livremente aplicações, sendo o exemplo mais conhecido o sistema operativo Linux).
No Fórum de Líderes, o ministro defendeu um maior investimento das empresas privadas na área da ciência e inovação, a nível europeu. O ministro destacou o facto de neste momento se assistir a uma diminuição generalizada de alunos nas áreas de ciências.
O segundo e último dia do evento, que tem como tema "Impulsionar a competitividade global através da inovação local", conta com a intervenção do presidente e maior accionista da Microsoft, o norte-americano Bill Gates, e do primeiro-ministro, José Sócrates.
No primeiro dia do fórum, que contou com as intervenções do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, entre outros, a Microsoft anunciou que pretende formar um milhão de portugueses em tecnologias de informação, nos próximos cinco anos, no âmbito de um programa mais vasto para formar 20 milhões de pessoas na União Europeia.
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Fonte: PÚBLICO on-line