terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Gafanha da Encarnação celebra o 6.º aniversário de elevação a vila

ANGE

Na próxima Quinta-feira, dia 9 de Dezembro, a Gafanha da Encarnação comemora o seu 6.º aniversário de elevação a vila. Como forma de assinalar esta data, a Câmara Municipal de Ílhavo, em cooperação com a Junta de Freguesia da Gafanha da Encarnação, vai realizar durante a manhã uma visita de trabalho na freguesia, contando com a participação dos autarcas locais, na qual serão abordadas questões ligadas aos investimentos perspectivados pela CMI para o futuro próximo na Vila da Gafanha da Encarnação.
Daqui felicito a Gafanha da Encarnação e as suas gentes pela evento, esperando que o progresso e o bem-estar da  população continuem a crescer.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

“Costa-Nova-do-Prado — 200 Anos de História e Tradição” em 3.ª edição




No próximo sábado, dia 11, pelas 17 horas, no Hotel de Ílhavo, vai ser lançada a 3.ª edição do livro “Costa-Nova-do-Prado — 200 Anos de História e Tradição”, da autoria de Senos da Fonseca.
A jornalista Maria José Santana fará a apresentação da obra, estabelecendo-se depois uma troca de impressões com todos os que quiserem e puderem associar-se.
A 3.ª edição deste livro de Senos da Fonseca, um ano após ter vindo a lume pela primeira vez, diz muito da sua importância. Veio marcado pela novidade de nos lembrar que a Costa Nova perfez 200 anos de vida e apresentou-se numa edição de encher o olho, por duas razões: contou histórias e recordou acontecimentos e pessoas, pelo talento de um ilhavense que é também um poeta muito sensível; e ofereceu imagens de um artista, Rui Bela, que sabe como poucos captar as nossas cores.

Saudades de mim menino

Ai barcas, ai barcas
Tão triste é vosso negror,
Por onde ides navegar?
Que espreita
O olho que levais na proa?
Ai amores, ai amores
Da ria amada,
Ai amores  do verde pino…
Ai saudades de mim, menino
Levai-me em vosso vagar.

(S.F.)

A Caminho do Natal


Natal Africano

Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz... Mas é Natal.

Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.

Nem luz, nem cores, nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.


Não há pastores nem ovelhas,
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite é Noite de Natal.

Cabral do Nascimento


Morreu D. Júlio Tavares Rebimbas

Faleceu o Senhor D. Júlio Tavares Rebimbas, Arcebispo-Bispo emérito do Porto. Oriundo do Presbitério de Aveiro, foi sucessivamente Bispo do Algarve, Auxiliar do Patriarca de Lisboa (com o título de Arcebispo de Mitilene), 1º Bispo de Viana do Castelo e finalmente Bispo do Porto (1982-1997).
Em todos estes relevantes cargos eclesiais, o Senhor D. Júlio foi um dedicado Pastor do Povo de Deus, concretizando o espírito e as determinações do Concílio Vaticano II, quer nas iniciativas que tomou quer no seu modo cordial e próximo de estar e proceder com todos. Foi constante amigo do seu clero e deixou em todas as Dioceses que serviu um rasto de gratidão e simpatia, inteiramente merecidas.
Residia na Casa Diocesana de Vilar, estrutura de grande importância para a actividade pastoral, que edificou e bem denota o seu empenho e clarividência.
A Diocese do Porto está profundamente grata ao Senhor D. Júlio Tavares Rebimbas, guarda no coração o seu testemunho e pede a Deus a maior recompensa dos seus muitos e generosos trabalhos.

Porto, 6 de Dezembro de 2010

+ Manuel Clemente, Bispo do Porto

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mozart morreu há 219 anos

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

A Caminho do Natal


BRANCA ESTAIS E COLORADA

Branca estais e colorada
Virgem sagrada


Em Belém, vila de amor,
Da rosa nasceu a flor
Virgem sagrada!


Em Belém, vila de amor,
Nasceu a rosa do rosal,
Virgem sagrada!


Da rosa nasceu a flor,
Para nosso Salvador:
Virgem sagrada!


Nasceu a rosa do rosal,
Deus e homem natural:
Virgem sagrada!


Gil Vicente

Os arrumadores de carros

por António Marcelino

 
O número vai crescendo. Os lugares alargam-se. Conquistam-se feudos. Não se admitem intrusos. As razões de serem cada vez mais podem ser diversas: ocupação rendosa, aumento de pobreza, desemprego que não para… Uns regressam à noite a casa. A maioria são sem-abrigo. Por detrás de uma história há sempre muitas histórias. A Cáritas e as Florinhas do Vouga estão atentas. Mais do que atentas, acompanham e são solidárias de muitas maneiras. Não para manter uma situação, mas para fazer que ela seja menos dolorosa e poderem falar alto do que vivem e sabem.
É difícil lidar com gente mais pobre, quando excluída socialmente, por vontade própria ou por sociedade madrasta. Muitos falam e censuram, poucos acompanham e ajudam.
Ser solidário não é ser perspicaz no juízo, mas solícito na resposta fraterna que, em cada momento, é possível.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 213

PELO QUINTAL ALÉM – 50



A NOGUEIRA



A
Manuel Maria Carlos (Relvas),
Manuel Vechina Sarabando, o “Coveiro”

Caríssima/o:

a. Uma ou outra folha ainda teima segurar-se ao ramo, mas a nossa nogueira prepara-se para a invernia que este ano promete... Entretanto as nozes foram colhidas, uma a uma e, depois de limpas e lavadas, espalhadas na eira para secarem; estão prontas para serem partidas e degustadas sós ou com pão, metidas nos figos secos (os “casamentos” da Consoada...) ou ainda entrar na culinária, no nosso fogão e no dos parentes e amigos, já que, graças a Deus, a produção foi muito razoável.
Se mais quereis saber (estou a ver a vossa curiosidade: para quê aquele estrado de madeira?), tereis de questionar os mais novos da família, os usufrutuários.

e. Vistes por terras da Gafanha alguma nogueira?
Nanja eu e nozes também pouco nos atraíam; muito raramente apareciam à nossa mesa.

i. A madeira da nogueira é considerada uma das mais valiosas das diversas classes de madeira existentes entre nós. É de uma dureza comparável à do carvalho, mas fácil de trabalhar, e além disso é extraordinariamente decorativa pelos tons vivos e escuros do seu durame. É uma madeira utilizada sobretudo no fabrico de móveis e no revestimento interno das habitações, sendo também muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras de armas de fogo. (Seria de nogueira a culatra da velha Mauser que me coube na Escola Prática de Infantaria, em Mafra? Fiz com ela uma boa relação de amizade e não me deixou ficar mal nas sessões de treino de tiro... até fiquei bem classificado!...)

Quanto às nozes, as suas sementes, de sabor agradável e ricas em óleo, consomem-se directamente ou são espremidas para obter o óleo de nozes, que se utiliza como óleo alimentar, como combustível ou como base de determinadas pinturas. Em anos de boa colheita, uma árvore de copa grande pode produzir até 150 kg de nozes. (A nossa, uma árvore bem desenvolvida, vai-nos presenteando com umas escassas arrobas ...)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sá Carneiro morreu há 30 anos



Faz hoje 30 anos que faleceu, num acidente de aviação, o primeiro-ministro de Portugal Francisco Sá Carneiro. Foi fundador do PPD, desde há anos PSD, mas antes do 25 de Abril também se envolveu na luta política, numa tentativa de conseguir a abertura do regime à democracia.
A sua história é bastante conhecida, tal como a sua determinação e coragem social e política. O desastre onde pereceu, numa noite fria de Dezembro, há 30 anos, quando se dirigia para o Porto, para participar numa campanha eleitoral, no sentido de contribuir para a vitória do general Soares Carneiro, candidato à Presidência da República, foi investigado até à exaustão. Uns defenderam a tese de desastre o outros inclinaram-se para a de crime. Conclusões nunca houve.
Volta-se agora ao tema, pela passagem de mais uma data do que aconteceu,  na esperança de que se apure a verdade. Ninguém sabe se se chegará a qualquer conclusão credível E com todas estas querelas, o mito Sá Carneiro permanecerá em agenda. Nos próximos anos continuar-se-á a falar e a escrever sobre o assunto. Seria bom que os entendidos se juntassem a decidissem reorganizar o processo, para ficarmos todos descansados.

FM

Gafanha da Nazaré: Cortejo do Reis à procura de renovação

(Foto do meu arquivo - 2009)


Como manda a tradição, o Cortejo dos Reis vai realizar-se no próximo dia 9 de Janeiro, este ano sob o signo da renovação.
Foi constituído um grupo dinamizador, com o objectivo de se revitalizar a mais antiga tradição da comunidade paroquial, que tem envolvido, ao longo de muitas décadas, o povo da nossa terra. Pretende-se implementar mais dignidade nesta festa, aproveitando ao máximo o que foi mantido e resguardado por muitos paroquianos.
O guarda-roupa dos figurantes e actores dos autos está a ser renovado, as músicas e cânticos estão a ser ensaiados e tudo se conjuga para que o próximo Cortejo dos Reis se apresente com um aspecto mais arejado, suscitando mais interesse e muito mais participação.
À Catequese foi recomendado que trouxesse para a rua, nesse dia, «Os Reis dos nossos Avós», rebuscando nas arcas trajes verdadeiramente antigos, preferencialmente dos nossos bisavós, ou outros confeccionados a partir de fotografias de tempos idos.
O Cortejo vai ter início mais cedo, às 8.30 horas, para culminar na igreja matriz, por volta do meio-dia, com o Beijar do Menino.

"A Largueza do Reino de Deus"

Joaquim Alves Correia

Cristianismo e Democracia

Por Anselmo Borges

No contexto das celebrações do centenário da República, fica aí uma reflexão sobre o pensamento do Padre Joaquim Alves Correia, a figura católica mais lúcida da primeira metade do século XX em Portugal. Republicano convicto, morreu no exílio, em 1951 - a ocasião próxima foi a publicação do artigo "O mal e a caramunha", que pode ler-se na Antologia que preparei: Joaquim Alves Correia. Cristianismo e revolução.
Foi um precursor do Concílio Vaticano II. Chamavam-lhe o "Padre Larguezas", por causa de um livro admirável: A Largueza do Reino de Deus, que mostra como o Reino de Deus se estende para lá da Igreja. Muito considerado por ateus e agnósticos, como António Sérgio, que o admirava por ser um "padre cristão", ou Bento de Jesus Caraça, que o convidou para escrever De Que Espírito Somos, era um democrata e um pensador. O que hoje mais falta: pensar.
O seu pensamento gira à volta de alguns princípios fundamentais.
1. O princípio primeiro é o da Comunhão transcendente ou Transcendência comunional. No princípio, era a Vida em comunhão. Para o cristianismo, Deus não é o Motor imóvel, mas o Deus unitrino, o Deus Amor, que cria por amor.

A Caminho do Natal

O Pai do meu Natal


A sociedade de consumo dá-lhe a mão
e mascara-o de velho,
com barbas de algodão
e um fato vermelho.


Chama-lhe Pai Natal. Não sei quem seja!
O Pai do meu Natal é o Menino Deus,
que eu beijava na Igreja,
a sabê-lo nos Céus.


Foi Ele quem me trouxe à chaminé
os brinquedos da infância agradecida.
É Ele quem me guia no Caminho da Fé
da Verdade e da Vida.


O tal das barbas? Não!
Só nasce da usura e nada mais.
O meu Menino Deus nasce no coração.
E é o coração que nasce em todos os Natais.


Lembrando António Manuel Couto Viana,

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Confraria dos Ovos Moles comemora o 2.º Aniversário



Com a presença de Confrarias Gastronómicas de todo o país, decorreu no passado dia 1 em Aveiro a comemoração do 2º. aniversário da Confraria dos Ovos Moles de Aveiro. Após a recepção na Capela do Convento das Carmelitas, onde se realizou a bênção dos estandartes, seguiu-se o cortejo até ao Hotel Imperial onde decorreu a cerimónia de entronização dos Confrades efectivos.
D. António Marcelino, o Chefe de Cozinha Hélio Loureiro e a escritora Rosa do Céu Amorim receberam o título de Confrades de Honra. De salientar que parte da receita desta festa Confrádica foi entregue às Florinhas do Vouga.

Será que os "brandos costumes" vão sobreviver a esta crise?

«O último Eurobarómetro mostra que a confiança dos portugueses no funcionamento da democracia está a bater no fundo. Estão mais cépticos do que a maioria dos outros europeus, mas continuam a poupar nos protestos e vão fazendo o que sempre fizeram: ir embora. Como o pior ainda está para vir, há quem antecipe manifestações maiores e mais duras. Mas também quem preveja que a penalização se faça sentir da forma habitual: através do voto»

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O direito dos pais e o caminho da democratização


Por António Marcelino

O direito de ensinar e de aprender e o direito consequente de os pais poderem escolher livremente a escola e o projecto educativo para os seus filhos, sem que com isso seja onerados financeiramente, são direitos constitucionais a respeitar e a promover. O dever do Estado é proporcionar o ensino gratuito a todos os alunos, garantir um serviço público de ensino que tal permita. Não leva necessariamente consigo ao facto de ter apenas escolas estatais e, só por necessidade ocasional, algumas escolas privadas. Um serviço público de ensino qualificado, seja ele ministrado pelas escolas estatais ou pelas escolas privadas, é um postulado democrático. Não fora assim e não se encontraria mais justificação para nos dizermos, neste campo, uma democracia plena. Onde se impede a iniciativa privada caminha-se a passos largos para a estatização. A Constituição só será verdadeiramente democrática quando deixar de predeterminar o rumo do país e der espaço, com regras de bem comum, aos cidadãos e às instituições na sua legítima participação no bem público. A democracia não é um acto de generosidade ou de necessidade do governo. Não existe uma semi-democracia que o governo usa quando lhe agrada ou lhe interessa. Em democracia não é aceitável o dualismo “governo e povo” O governo provém do povo e é inseparável dele, como seu servidor, a sua única razão de ser.

Ginástica Rítmica na Casa do Povo da Gafanha da Nazaré

Ginasta da CPGN


No passado domingo, 28 de Novembro, decorreu no Pavilhão da Escola EB 2/3 de Estarreja uma dupla jornada de Ginástica Rítmica organizada pelo clube local e pela Associação de Ginástica do Distrito de Coimbra à qual os clubes aveirenses pertencem.
A jornada matinal constou de uma Prova de Preparação para a Taça de Portugal, que irá decorrer no dia 11 de Dezembro no Pavilhão de S. Bernardo, em todas as vertentes desta modalidade: Bola, Corda, Arco, Maças e Fita. Esta é uma competição de clubes na qual só participam os que apresentem atletas nos vários aparelhos.

A Caminho do Natal



LITANIA DO NATAL


A noite fora longa, escura, fria.
Ai noites de Natal que dáveis luz,
Que sombra dessa luz nos alumia?
Vim a mim dum mau sono, e disse: «Meu Jesus…»
Sem bem saber, sequer, porque o dizia.


E o Anjo do Senhor: «Ave, Maria!»


Na cama em que jazia,
De joelhos me pus
E as mãos erguia.
Comigo repetia: «Meu Jesus…»
Que então me recordei do santo dia.


E o Anjo do Senhor: «Ave, Maria!»


Ai dias de Natal a transbordar de luz,
Onde a vossa alegria?
Todo o dia eu gemia: «Meu Jesus…»
E a tarde descaiu, lenta e sombria.


E o Anjo do Senhor: «Ave, Maria!»


De novo a noite, longa, escura, fria,
Sobre a terra caiu, como um capuz
Que a engolia.
Deitando-me de novo, eu disse: «Meu Jesus…»


E assim, mais uma vez, Jesus nascia.


José Régio

Uma visita ao Museu de Aveiro

Claustro

Túmulo de Santa Joana

Princesa Joana


Visitei há dias o Museu de Aveiro, mais conhecido como Museu de Santa Joana. Completamente renovado, é um desafio para os amantes da cultura. Anexo tem a galeria municipal, que também visitei. Em boa hora, porque pude apreciar riquezas do nosso património, quer do espólio do Museu de Aveiro, quer de outros museus, nomeadamente, do Museu Nacional de Arte Antiga, privilégio que lhe vem de pertencer, julgo eu, à Rede Nacional de Museus.
Era dia de semana e, talvez por isso, pouquíssima gente por lá andava. De sala em sala, de corredor em corredor, fui registando as modificações, as adaptações às mais recentes leis expositivas. Luz abundante ou quanto baste, controlo de temperatura e humidade. Vigilantes discretos mas atentos, aqui e ali esclareciam o visitante, chamando a atenção para um ou outro quadro ou pormenor.
As marcas da Princesa Joana, beatificada em 1693, saltam à vista de quem entra no Museu. E vale a pena, fixar os olhares em novas iconografias dedicadas à filha de D. Afonso V, que trocou Lisboa pela então humilde vila de Aveiro, em 1472. Morreria em 12 de Maio de 1490, com 38 anos de idade. O seu túmulo é um monumento digno de apreciação mais cuidada, enquanto o espírito da Princesa, padroeira da cidade e diocese de Aveiro, nos deve conduzir a alguns momentos de reflexão.
O Museu de Aveiro precisa agora de ser mais visitado, a começar precisamente pelos aveirenses. Aliás, de alguns ouvi que já lá não vão há anos. Aproveitem então nesta quadra.

FM

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Concerto de Natal da Filarmónica Gafanhense

Coral da "Música Velha"


A Filarmónica Gafanhense (Música Velha), dirigida pelo seu maestro Fernando Lages, leva a efeito o seu concerto de Natal 2010, no próximo dia 7 de Dezembro, pelas 21.30 horas, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. O concerto conta com a participação do seu Grupo Coral, uma formação dirigida pela professora Eva Cristina Ribau.
A organização é da Filarmónica Gafanhense, tendo o apoio da Câmara Municipal Ílhavo. A entrada é gratuita e os bilhetes, dois por pessoa, podem ser levantados no CCGN, a partir do dia 4 de Dezembro.

Confraria Gastronómica do Bacalhau inaugura Sede Social em Ílhavo

Placa descerrada na nova sede da Confraria

Com a presença dos Confrades, dos responsáveis da banda Música Nova, Agostinho Flor e Fernando Maio, e de António Silva da Junta de Freguesia de S. Salvador, realizou-se, no passado dia 29, a inauguração da sede da Confraria Gastronómica do Bacalhau, que fica situada no Centro Histórico de Ílhavo, (Sete Carris), Viela da Banda Música Nova.
A entrega deste espaço à Confraria resulta dum protocolo recentemente assinado pela Câmara, Música Nova e Confraria, no qual a banda Ilhavense cede à referida Confraria a sua anterior sede, enquanto a autarquia se compromete a manter a Música Nova nas antigas instalações da Escola Preparatória, até à construção da Casa da Música, na antiga Escola Primária n.º1.

Ex-Acólitos da Gafanha da Nazaré vão confraternizar


Encontram-se abertas as inscrições para o III Jantar de Confraternização dos Ex-Acólitos da Gafanha da Nazaré, agendado para o dia 11 de Dezembro, num restaurante daquela cidade.
Esta iniciativa, para além de permitir o reencontro com amigos de vidas encaminhadas de forma diversa, pretende manter vivos os laços de amizade e de profunda camaradagem dos elementos pertencentes ao grupo nas décadas de 70, 80 e 90.
Os interessados devem proceder à sua inscrição por correio electrónico, para o endereço nuvempositiva@gmail.com, até ao dia 9 de Dezembro.

Hélder Ramos



1.º de Dezembro de 1640: restaurada a independência de Portugal


No dia 1 de Dezembro, de 1640 um grupo de conjurados (uns 40)   invadiu o palácio real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa de Mântua, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem e mataram Miguel de Vasconcelos, um traidor ao serviço do rei espanhol.
Hoje é, portanto, feriado. Tenho para mim que já poucos portugueses conhecerão ao certo a razão desta efeméride. Também não sei se todas as escolas recordaram esta passagem da nossa história. Seria uma boa forma de levar os alunos a sentirem a coragem dos nossos antepassados.
Nesse dia, invadiram o palácio real, prenderam a duquesa que exercia as funções de vice-rei de Portugal, em nome do rei de Espanha, Filipe II (I de Portugal), e mataram um traidor.

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Arte de Jardinagem

Por José Tolentino Mendonça

Sophia de Mello Breyner escreveu: «Em todos os jardins hei de florir…». Acho que a podemos compreender bem, pois quem conhece minimamente o seu próprio coração sabe quanto ele se assemelha a um jardim. Por saber isso é que nos tornamos, claro está, nos primeiros interessados na peculiar arte de jardinagem que é o cuidado do nosso mundo interior. Há uma passagem bíblica, de um dos livros sapienciais, que traduz o que, a esse nível, nos cabe fazer. Diz assim: «Regarei as plantas do meu jardim e saciarei de água os meus canteiros» (Eclo 24,30).

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A Caminho do Natal


Até ao Natal de Cristo, por aqui desejo semear sinais da esperança num mundo melhor, rumo à chegada do Deus-Menino: Poemas, textos, mensagens, testemunhos, imagens e recordações mágicas que perduram nos corações de todos nós.
Eu sei que Natal é para todos os dias, que é quando cada um de nós quiser, mas nunca será perda de tempo reavivar a ternura do nascimento do Menino Jesus.
Espero que os meus amigos e leitores se associem a esta maratona de apenas 25 dias. Fico a aguardar, na certeza de que há, em todos nós, sementes indestrutíveis do Natal de Jesus. Porventura à espera da hora certa para desabrocharem.

FM