sábado, 15 de setembro de 2012

À ESPERA DE RESPOSTA

Por Georgino Rocha


Quem dizes tu que eu sou? – continua Jesus a perguntar-nos, como fez outrora aos discípulos.
A história regista várias respostas: um reformador do sistema religioso, um revolucionário sociopolítico, um doutrinador moralista liberal, um mestre espiritual de utopias, um crucificado fracassado, um homem do mistério e do sagrado… o Cristo, filho de Deus vivo e nosso salvador.
A lista podia facilmente continuar, mas fazê-lo seria simples erudição. A verdade da pergunta é a minha resposta: Para ti, quem sou EU? Que espaço me dás na tua vida? Que lugar ocupo na tua escala de valores?
E responder com seriedade supõe um encontro pessoal com Ele, um diálogo de amor no santuário da consciência, um peregrinar à busca da verdade no coração da inteligência, um seguir as práticas do amor solidário que se faz serviço. Responder é viver no dia-a-dia a certeza confiante de que Ele connosco quer fazer um mundo melhor, construir uma sociedade de todos, uma civilização-espelho da dignidade humana reforçada pelas bênçãos divinas.
Senhor, para mim, és o Salvador que abres horizontes ao tempo e lanças “pontes de união” entre os homens para vivermos todos em comunhão fraterna.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra



A festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, continua a ter apreciadores e devotos. A Senhora dos Navegantes, como tenho sentido entre o povo desta terra e arredores, sobretudo os ligados direta ou indiretamente ao mar e à ria, fixou residência no coração de muita gente. Não admira, portanto, que muitos gostem de participar nos festejos, em especial na procissão pela Ria de Aveiro, com passagem por S. Jacinto. Também a eucaristia, o festival de folclore, a música e o convívio são, sem dúvida, momentos altos das homenagens do povo à protetora dos mareantes e suas famílias. 
Aqui deixo, como subsídio para a história da festa em honra da Senhora dos Navegantes, uns breves apontamentos, não só para avivar memórias, mas ainda para despertar o interesse pelo estudo do tema.

FM

Ver aqui

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Novo livro de poesia de Tolentino Mendonça


“Estação central”, o novo livro de poesia do padre José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, vai ser lançado na próxima semana pela Assírio & Alvim. 

“Os justos”

dedicado a José Mattoso, é um dos poemas da “Estação central”.

«Começam o dia louvando o imperfeito
O tempo que se inclina para o lado partido
as escassas laranjas que se tornam
amarelas no meio da palha
as talhas sem vinho

Olham por dentro a brancura da manhã
e em tudo quanto auxilia um homem no seu ofício
louvam o vulnerável e o inacabado

Estão sentados à soleira dos espaços
trabalhados devagar pelo silêncio

Quando Deus voltar
não terá de arrombar todas as portas»

Ver mais aqui

Por uma nova comunicação

Por José Tolentino Mendonça


A comunicação massificada e omnipresente, como a que atravessa grande parte dos nossos quotidianos, sacrifica duas vítimas em que nem sempre pensamos: a palavra e a interioridade. A palavra é tão vital à expressão de nós próprios, é tão indispensável à relação, que a sua aprendizagem se prolonga, na nossa formação, por longos anos. Ela confunde-se com a descoberta de nós próprios. Por ela debruçamo-nos com confiança sobre o vasto mundo. A arte de falar torna-se, por isso, com toda a justiça, uma arte de ser.

Nogueira Leite "pira-se"?



"Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar", disse, numa mensagem naquela rede social.


Li aqui

Nota: Sem pretender ser moralista, permitam-me que diga que há desabafos que caem mal, quando proferidos por gente que defende a ética como princípio de vida. Nunca pensei que Nogueira Leite fosse capaz de dizer o que disse. Caiu-me muito mal.
Numa altura em que Portugal e os portugueses estão a passar um mau momento, por razões de todos conhecidas, penso que abandonar o "barco" numa altura destas se resume numa só palavra: covardia.
Há imensa gente a passar fome, sem trabalho e sem qualquer forma de subsistência, sem possibilidades de emigrar e sem horizontes à vista. O que todos temos de fazer não é fugir, mas simplesmente e com determinação lutar para que os problemas se resolvam, solidariamente e com coragem. Fugir é realmente inadmissível. Muito mais, se quem se queixa, afinal, ganha rios de dinheiro, mesmo pagando muitos impostos. Como Nogueira Leite, certamente.

- Posted using BlogPress from my iPad

O ócio mata o corpo...

"O ócio mata o corpo, a indiferença mata a alma, no entanto, o exercício das virtudes embeleza a um e a outro"

São João Crisóstomo (349-407)


Nota: Sempre aprendi que a ociosidade é mãe de todos os vícios; sempre ouvi dizer que a indiferença nem é carne nem peixe; sempre compreendi que o trabalho dá saúde e ajuda a viver. Com os meus 73 anos (quem havia de dizer!), nunca me senti sem ter que fazer. Ainda bem. Graças a Deus.

- Posted using BlogPress from my iPad

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dia Nacional das Casas do Povo

Por Maria Donzília Almeida





A casa do povo foi uma criação do regime corporativista do Estado Novo, em Portugal e era o elemento principal da organização corporativa do trabalho rural. Tendo-se perdido o peso que a agricultura representava para o país, hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação. Um certo matiz democrático, conferido pelo nome, numa época de estreiteza de políticas!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Casais separados, divorciados ou divorciados e recasados




O Secretariado Diocesano de Pastoral Diocesana acolhe com alegria e espírito de parceria a iniciativa de pastoral familiar proposta por um grupo de casais católicos em organizar um debate sobre Problemática dos casais separados, divorciados ou divorciados e recasados. 

Esta iniciativa corresponde ao desafio lançado pelo Papa beato João Paulo II na Carta Magna sobre a família no mundo contemporâneo, a Exortação apostólica Familiaris Consortio quando pede «um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do Bom Pastor para aquelas famílias que (…) se encontram em situações objetivamente difíceis» e exorta «vivamente os pastores e toda a comunidade dos fiéis a que ajudem os divorciados, procurando com solícita caridade que eles não se considerem separados da Igreja, mas que podem e até devem, enquanto batizados, participar na sua vida». 

Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de Aveiro 

Dia: 29 de Setembro de 2012, sábado 

Hora: 21h30 

Moderadores: D. António Marcelino e Prof. Carlos Borrego 

Nota de Informação: Segundo o grupo de casais católicos promotores da iniciativa, esta é do conhecimento e com apoio de D. António Francisco, Bispo de Aveiro. 

Observatórios em Portugal


(Foto da rede global)


«Conseguem imaginar que existem 
148 Observatórios em Portugal?

E não garantimos que não existam mais… estes foram só aqueles que conseguimos indentificar, e neste país o Estado não é de fiar e estamos fartos das suas malandrices e fraudes ocultas.
Mas afinal e ao contrário da pensada censura social que merecia, a coscuvilhice é hoje um assunto do maior interesse do Estado e, assim, o voyeurismo até tem sobejo reconhecimento oficial.
Vejam só e digam lá para o que servem os observatórios abaixo mencionados, e atente-se na duplicação e triplicação de muitos deles.
Ou expliquem-nos, por exemplo, para o que servem os Observatórios do Sul Europeu, o da Vida, o da Geopolítica das Drogas, o MCOM (?), o da Criação das Empresa, o das Regiões em Reestruturação, o das Entradas na Vida Activa, o da Natureza, de neologismos do português europeu, ou da Economia e da Fraude???
Aqui não contamos e não indicamos o mais que centenário Observatório Astronómico de Lisboa, pelo respeito científico que certamente merece, bem assim pela sua antiguidade e ao qual o país está reconhecido.
Cá por mim digo que só vejo uma explicação para serem tantos e a maioria deles completamente inúteis: é preciso dar emprego e alimento a tantos boys e girls, ou filhos, filhas e afilhados de políticos.
Observem então, cá vão os ditos:»

Ler aqui

Ai, Portugal, que te vais à vela!

Marcelo Rebelo de Sousa acusou no domingo Pedro Passos Coelho de ser um primeiro-ministro "impreparado" e de ter feito um discurso ao país "no mínimo descuidado e no máximo desastroso".

Li aqui


Esta simples frase diz tudo. Depois das muitas vozes contra os cortes salariais, vindas de todos o quadrantes políticos e sociais, o Prof. Marcelo, antigo líder do PSD e militante assumido, denunciou claramente que Passos Coelho não passa de um primeiro-ministro "impreparado", que fez um discurso "no mínimo descuidado e no máximo desastroso". Portugal está assim entregue a um governo com gente incapaz de nos governar.
O primeiro-ministro só falou para o "mexilhão" e nada disse aos tubarões, aos que continuam a cantar de galo.
Com tantos cortes, toda a gente minimamente inteligente sabe que sem dinheiro não haverá quem possa comprar e, sendo assim, as empresas não terão a quem vender o que produzem. Mais empresas a fechar, mais desemprego, mais miséria, mais desgraças neste país governado há bons anos por aprendizes de políticos que não sabem o que é a vida nem conhecem o Portugal real de pessoas eternamente sacrificadas. No meio disto tudo, governam-se os oportunistas, os tachistas, os gestores de sinecuras e outros que tais.
Bem dizia um "doido manso" numa missa de D. João Evangelista: "Ai, Portugal, que te vais à vela." Irá? Só se os portugueses quiserem.

Fernando Martins


- Posted using BlogPress from my iPad

Crónica de Bento Domingues

Li no PÚBLICO de ontem




- Posted using BlogPress from my iPad

sábado, 8 de setembro de 2012

Uma Igreja outra é possível



Por Anselmo Borges, no DN 

Cardeal Martini


No dia 8 de Agosto, em jeito de testamento espiritual, deu a sua última entrevista, no Il Corriere della Sera, afirmando que a Igreja precisa de "uma mudança radical. A começar pelo Papa e pelos bispos". Preocupava-o uma Igreja 200 anos atrasada, sem vocações, agarrada ao bem-estar: "os nossos rituais e vestimentas são pomposos." "Na Europa do bem-estar e na América, a Igreja está cansada." Três instrumentos para sair deste esgotamento: "O primeiro é a conversão. Deve reconhecer os próprios erros. Os escândalos de pedofilia obrigam-nos a empreender um caminho de conversão. As perguntas sobre a sexualidade e sobre todos os assuntos que dizem respeito ao corpo são um exemplo. Devemos perguntar-nos se as pessoas ainda escutam os conselhos da Igreja em matéria sexual. A Igreja é ainda uma autoridade de referência ou apenas uma caricatura nos media?" O segundo conselho e o terceiro têm a ver com a recuperação da palavra de Deus e dos sacramentos como ajuda e não como castigo. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"A fome não é um dever constitucional", diz Adriano Moreira


Adriano Moreira, figura incontornável da cultura portuguesa, com o seus 90 anos de idade a causarem inveja a gerações mais novas, continua opinar com sabedoria e sagacidade sobre Portugal, os portugueses e a comunidade internacional. Desta vez, na RTP, sublinhou, com oportunidade, que "A fome não é um dever constitucional". Todos sabemos disso, mas fingimos ignorar a evidência.


Ler mais aqui

- Posted using BlogPress from my iPad

Leigos, uma novidade conciliar?

Por António Marcelino

O decreto abre a dizer que, “para tornar mais intensa a atividade apostólica do povo de Deus, o Concílio deve voltar a sua atenção para os cristãos leigos, absolutamente necessários à ação da Igreja… O apostolado dos leigos é consequência da própria vocação cristã e, por isso, nunca poderá faltar à Igreja”. Numa Igreja, durante séculos clerical, estas palavras marcam um rumo novo. Pela necessidade se chegou ao reconhecimento da dignidade. Já antes esta fora afirmada na Constituição da Igreja, uma porta aberta para novas perspetivas eclesiais e apostólicas e para se olhar o mundo com outro apreço e esperança.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Freitas do Amaral defende tributação pesada para quem ganha mais



Em nome da “justiça fiscal”, Freitas do Amaral sugere uma “tributação especialmente pesada” para quem ganha mais de dez mil euros por mês. “Todos têm de contribuir para pagar a crise, não podem ser só as pessoas da classe média”, considera o antigo governante.

Pode ler mais aqui

A porta estreita que devia ser larga

Igreja fechada


Dói ver como se põem de lado leigos que apresentam novas iniciativas apostólicas, dão sugestões em grupos e em conselhos de que são membros, mostram a sua discordância ante decisões que saem apenas de uma cabeça…
Outros são marginalizados também porque optam por trabalhar em organizações profissionais ou até partidos políticos em vez de movimentos de Igreja…
Dói, por se teimar, fora do tempo e ao arrepio do mesmo, em conservar uma Igreja fechada e sem futuro. Uma Igreja clerical. Quanto falta ainda para que o Vaticano II esteja cumprido de modo a ser, com uma Igreja renovada, sinal de esperança e de tempos novos?!

António Marcelino, no CV

João XXIII e os artistas






"Não se trata apenas, na vossa profissão, de promover a aquisição de riquezas materiais nem de favorecer a sagacidade dos grupos humanos em matéria económica. O que os interessa – e esta é a honra da vossa vocação – é valorizar o sopro espiritual que anima cada povo. Com efeito, é pela voz dos seus poetas e dos seus artistas que um povo, mesmo antes de ter conseguido o seu desenvolvimento económico, pode revelar o encanto e o mistério da sua fecundidade interior. Esta voz do poeta e do artista instrui, educa, consola: é fonte da alegria mais pura e santa. A mensagem de que é portadora passa por cima das barreiras artificiais que separam os homens uns dos outros. Nas horas de tristeza e de humilhação, no auge das guerras fratricidas, a voz do poeta e as harmonias musicais do artista levaram os homens a refletir e sugeriram-lhes as ideais mais pacíficas."

Ler mais aqui



- Posted using BlogPress from my iPad

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Postal Ilustrado de Férias: Ilha de Lockrum

Por Maria Donzília  Almeida


Dubrovnik é, sem qualquer dúvida, a pérola da Croácia e este país dos Balcãs é hoje em dia, um destino turístico, sobejamente conhecido. Está para os Croatas, como o Algarve para os Portugueses. Olhando para a costa croata, onde o Adriático é bastante mais limpo e cristalino do que no lado italiano, tem-se a nítida sensação que este é um destino de massas. Há veraneantes, em barda, por todos os cantos e esquinas. Ouvem-se vários linguajares, semelhando uma torre de babel! 
Nota-se uma grande preocupação governamental em organizar o turismo, proteger os parques naturais, preservar os monumentos, etc. A costa da Croácia é um verdadeiro encanto e o governo tem bem consciência disso. Dubrovnik é banhada por um mar tão transparente que as atividades de snorkeling, resumem-se a entrar na água com uma máscara. Perto ou longe da costa, tanto faz. É baixar a cabeça e ver as maravilhas do mar.
Pena é que Portugal com uma costa vastíssima, não tenha ainda sabido rentabilizar as potencialidades que tem, para um turismo de qualidade. O oceano Atlântico, não consegue rivalizar com o Adriático, nas temperaturas da água, mas tem os seus encantos próprios e um bom fundo... É bondoso... para os pés e lá, não se corre o risco de os cortar nas rochas, como aconteceu a uma amiga! Vistas curtas ou inércia das entidades políticas?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tempo quente e incêndios florestais

"Em setembro, ardem os montes, secam-se as fontes."

Com o tempo quentíssimo, ampliado seguramente pelos múltiplos incêndios que tudo destroem, temos de reconhecer a justeza deste provérbio. Oxalá se mantenha uma temperatura agradável, mas que os incêndios acabem, dando o merecido descanso aos bombeiros e a tranquilidade aos que vivem assustados com o fogo. 

Onde o tempo é outro

Por João Aguiar Campos





As férias trouxeram-me à serra. É certo que, por razões familiares, por aqui passo com muita frequência; mas as férias permitiram duas semanas de presença, traduzidas em conversas mais longas e observação mais paciente.

Vi o óbvio: uma população envelhecida, passeando achaques e olhares tristes. Muitos, procurando na memória nomes e acontecimentos para alimentar diálogos.

Num passeio a meio da manhã, o cenário é o mesmo todos os dias: do interior das casas escorre o som das rádios ou televisões. O volume demonstra as dificuldades de audição dos moradores. Alguns assomam ao patamar das escadas, para ver se passa vizinho com quem possam trocar frases doridas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Happiness

Por Maria Donzília Almeida





Perdoem-me os defensores da língua portuguesa, mas eu também o sou! Apenas utilizo o termo inglês, por uma economia de dicção, de tinta e de espaço ocupado! A palavra portuguesa, correspondente, tem cinco sílabas e...é uma palavra grave! Não gosto, decididamente, das coisas graves, prefiro as agudas ou as esdrúxulas...como o nome que ostento!
Será esta a razão aparente do uso da língua de Shakespeare, pois o verdadeiro motivo...só pode ser o contágio do espírito “poupadinho”do nosso ministro da economia! De tanto poupar, à custa da usurpação dos nossos proventos, até me fez sentir compelida a poupar as nossas palavras! Uso a estrangeira, seguindo o caminho e as práticas de Álvaro Santos Pereira! Com esta tendência de nos ir roubando a “ração”, qualquer dia vai acontecer-nos como ao burro do Inglês! Quando o animal se tinha habituado a não comer....e a não dar qualquer despesa, morreu! Que desfaçatez para o dono! Nem lhe deu o prazer de poder gabar-se que tinha um burro dependente, sem nenhum encargo financeiro! Sr ministro! Vai querer imitar o Inglês? Sabe, eu gosto muito dos Ingleses e se o Sr também gostar.........corremos esse perigo!

Figueira da Foz de antigamente

Por gentileza de um amigo, partilho com os meus leitores um filme da década de 30 do século passado, que mostra, apesar de ser mudo, a vida de gente da alta sociedade naquela estância balnear. Veja aqui

Senhor Jesus dos Navegantes adorado em Ílhavo

Foto de Carlos Duarte




Momento único e profundamente expressivo registado por Carlos Duarte. Da escuridão da morte provocada por um processo ignóbil elaborado pelos hierarcas do tempo, brota a luz do mundo que redime e nos indica caminhos de misericórdia, de perdão e de fraternidade universal.
O Senhor Jesus dos Navegantes, adorado em Ílhavo, de maneira especial, pelas gentes do mar, continuará a indicar a rota certa que conduz a portos seguros.



-I Posted using BlogPress from my iPa

sábado, 1 de setembro de 2012

Homem de valor


"Não tente tornar-se um homem de sucesso, 
mas sim um homem de valor"


Albert Einstein 
(1879-1955)


Albert Einstein tem razão. No seu tempo como no nosso, para muitos, o sucesso é a mola-real da vida quotidiana. O que importa é a fama a qualquer custo, o sucesso a qualquer preço, com a ajuda da comunicação social, que não se cansa de criar ídolos de pés de barro. 
Vivemos, tanto quanto vou percebendo, numa sociedade onde a inversão de valores é nota dominante. Que importa a honestidade, a transparência, a lealdade, a verdade e a justiça, se isso não der fama nem dinheiro?  É o mundo que temos, infelizmente. Na minha ótica, claro.

FM

A teologia da libertação na Doutrina da Fé?

Por Anselmo Borges




"Depois da queda do comunismo, alguns pensaram que se poderia conseguir o paraíso na terra com um capitalismo desenfreado. As forças auto-reguladoras do mercado à escala mundial trariam por si mesmas o bem-estar para todos ou, pelo menos, para a maioria. A realidade é muito diferente. Foi a cobiça de homens concretos que provocou a actual crise financeira mundial, cujas consequências, mais uma vez, os pobres e os mais pobres dos pobres têm de pagar com a sua vida, a sua saúde, a morte prematura e todas as perspectivas perdidas, previstas por Deus para eles."