quarta-feira, 12 de junho de 2013

Alfredo Ferreira da Silva e os doentes

"Como Ministro Extraordinário da Comunhão
recebo muito mais do que dou"

Alfredo Ferreira da Silva, 81 anos, é o entrevistado deste  mês. A ideia de o entrevistar veio da sugestão que ele nos dirigiu, no mês de abril, para visitarmos um idoso, a caminho de um século de vida, a quem costumava levar a Hóstia Consagrada todas as semanas. Da conversa que mantivemos, resultou a obrigação de relatar para os nossos leitores o serviço litúrgico dos Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC), em favor dos católicos impossibilitados, pela doença ou pela idade, de se deslocarem às igrejas da nossa paróquia, concretamente, à igreja matriz e às igrejas da Chave e da Cale da Vila.
Os MEC foram instituídos pela Sagrada Congregação da Disciplina dos Sacramentos em 29 de janeiro de 1973 para prestarem um serviço litúrgico que responda a necessidades concretas dos fiéis, destinado sobretudo aos enfermos e às assembleias litúrgicas com bastante participação, em especial na ausência de ministros ordenados.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Bom dia…




A Diocese de Aveiro propõe-nos  para hoje, 11 de junho, gestos simples de saudação, ao jeito de outros tempos de boas memórias e práticas de proximidade. Antigamente, isto é, na minha meninice e juventude era prática comum as pessoas saudarem-se durante o dia com um “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. Não custava nada e era sinal de boa educação e de respeito pelos outros. E essa norma ensaiava-se em casa, está bem de ver.
Infelizmente, não vejo isso agora entre gente que chega, passa a correr e parte. Frieza pura que nos retira um certo halo de humanidade. Vivemos, ao que julgo, indiferentes ao mundo dos outros, como fruto de um individualismo seco e de um egoísmo feroz.

Saudação



DIA DA SAUDAÇÃO – 11 JUNHO

Um simples “bom dia” ou “boa tarde”, dito olhos nos olhos e de cara alegre, ajudará a quebrar a indiferença dos breves momentos em que nos cruzamos uns com os outros e – quem sabe? – repor os cumprimentos ausentes do passado.
É o que nos propomos para o dia 11 de junho, saudando todos aqueles com quem nos cruzarmos nesse dia.
Comunicar é amar e educar, por isso, cumprimentar, além de mostrar respeito pelo próximo, quebra o anonimato e a indiferença de uma sociedade cada vez mais massificada.
Aceite o desafio de, com este pequeno gesto acolhedor, nos humanizarmos e ajudarmos a humanizar a sociedade em que vivemos.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dia de Portugal

10 de junho de 2013




Dia de Portugal, de Camões 
e das Comunidades Portuguesas

«O Farol da Barra alimentou a minha crença, num halo de saudosismo e romantismo trôpego, e ainda hoje o mito do sebastianismo com regresso do Desejado se mantém num povo triste, amante do fado e predestinado ao fatalismo.»

Maria Donzília Almeida

sábado, 8 de junho de 2013

O diabo


Anselmo Borges


O diabo, possessões demoníacas e exorcismos

«O diabo não pode, pois, ser apresentado como uma espécie de concorrente de Deus. E não tem sentido continuar a pensar e a pregar que ele se mete nas pessoas, para tomar conta delas através das possessões diabólicas. Não há possessos demoníacos. Apenas há doenças e doentes de muitas espécies e com múltiplas origens e com imenso sofrimento, a que é preciso pôr fim, na medida do possível e, pelo menos, aliviar. Os rituais de exorcismos não têm justificação.
Se Jesus não pregou satanás, mas Deus, então a fé do cristão dirige-se a Deus e não ao diabo, o que inclui na prática a urgência de expulsar da vida pessoal e pública tudo o que é demoníaco e diabólico.»

Anselmo Borges

Gente na cidade


JOVEM, LEVANTA-TE



«A narrativa de Lucas espelha na figura dos intervenientes no episódio de Naim o reflexo de tantas situações da humanidade: Viúvas de maridos vivos, jovens na flor da idade em cortejos de morte lenta, gente perdida na cidade e indiferente ao que vai acontecendo, multidões compadecidas e solidárias que se mantêm na expectativa de que algo pode acontecer.»

Georgino Rocha

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alegria

Para começar bem o fim de semana

«Se deixarmos de lado a fantasia, a imaginação, o humor, o lúdico, acabamos por esquecer a arte de reencontrar a alegria.»

José Tolentino Mendonça,

no livro “Nenhum Caminho será Longo”

D. Manuel II


23 de junho de 1910

D. Manuel II


D. Manuel II decreta a criação 
da freguesia e paróquia

Quem entra na sacristia da igreja matriz pode apreciar o retrato do rei D. Manuel II, que assinou o decreto da criação da freguesia a paróquia de Nossa Senhora da Nazaré em 23 de junho de 1910. Terá sido, porventura, o último decreto desta natureza rubricado pelo rei de Portugal, que meses depois, concretamente em 5 de outubro do mesmo ano, abdicou, por força da instauração da República Portuguesa. 

Santuário de Gratidão



«Casa Sacerdotal é gratidão dos vossos bispos. O que seria o nosso ministério de bispos sem vós, irmãos sacerdotes? Alguns dos sacerdotes que, desde o primeiro dia do meu ministério, em Aveiro, me pediram esta Casa já partiram ao encontro de Deus. Eles são, certamente, os primeiros, não a habitar a Casa que desejaram, mas sim a abençoar a Casa que sonharam. 
A Casa Sacerdotal é gratidão do Povo de Deus aos sacerdotes, que por eles oferecem a vida, até ao limite das forças humanas. O que seria do Povo de Deus sem a vida, presença, oração, testemunho e ministério dos sacerdotes?»

Ler aqui



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Manuel António Pina

Um novo livro de Sara Reis da Silva


Sara Reis da Silva
No próximo dia 8 de junho, sábado, pelas 18 horas, na livraria Gigões & Anantes, em Aveiro, vai ser apresentado o livro “Presença e significado de Manuel António Pina na Literatura Portuguesa para a Infância e Juventude”, da autoria da professora e investigadora Sara Reis da Silva, da Universidade do Minho. A obra foi publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e Tecnologia. A sessão conta com a presença da autora e da professora e investigadora Ana Margarida Ramos da Universidade de Aveiro.
O livro “Presença e significado de Manuel António Pina na Literatura Portuguesa para a Infância e Juventude” faz parte da coleção “Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas” da Fundação Calouste Gulbenkian.



Carreirismo na Igreja


Empalhar ou clarificar?


 «Os problemas sociais e os desvios políticos obrigam o bispo a intervenções e decisões, livres e libertadoras, porque são sinais com dimensão humana e social, sempre interpeladores da missão de quem serve. O bispo não fala forçado pelos outros, mas pelo dever premente de ser voz dos que a não têm e denunciador dos que não respeitam nem promovem o bem comum.»

 António Marcelino

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Educação dos filhos





A Liga das Famílias de Schoenstatt vai realizar um encontro de formação destinado a pais e educadores, subordinado ao tema “Educação dos Filhos”. O encontro terá lugar na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt, no próximo dia 15 de junho, com início marcado para as 15 horas.
Antes do debate, intervirá Margarida Avillez Ataíde, colaboradora do Secretariado das Comunicações Sociais e Bens Culturais da Igreja para a Agência Ecclesia e do Secretariado da Pastoral da Cultura.
Falar da educação dos filhos nos tempos de hoje é tarefa essencial, numa altura em que se questionam valores que enformam a nossa sociedade de matriz cristã. 
Sabendo todos nós que no presente os filhos estão cada vez mais inseridos em “tribos”, relegando, muitas vezes, as famílias para segundo plano, urge preparar os pais e demais educadores para enfrentarem esta realidade, sendo certo que são essas “tribos” que determinam a forma de ser pessoa e estar na vida, estabelecendo regras de comportamento, nomeadamente, de pensar, vestir, falar e agir.


Alegria

Para começar bem o dia

«Em vez de crescermos na severidade, na intransigência, na indiferença, no sarcasmo, na maledicência, no lamento, caminhemos suavemente no sentido contrário. Cresçamos na simplicidade, na gratidão, no despojamento e na confiança. A alegria tem a ver com uma essencialidade que só na pobreza espiritual se pode acolher.»

José Tolentino Mendonça,
no livro “Nenhum Caminho será Longo”

terça-feira, 4 de junho de 2013

Azulejos




Azulejos e painel cerâmico, com a indicação do proprietário da casa. Década de 30 do século passado, na Avenida José Estêvão. O painel que apresenta o proprietário tinha por finalidade orientar os carteiros e visitantes. Neste caso, M.B.N. corresponde a Manuel Bola Neves.

Amor


Adília Lopes


Se tu amas




Se tu amas por causa da beleza, então não me ames!
Ama o Sol que tem cabelos doirados!

Se tu amas por causa da juventude, então não me ames!
Ama a Primavera que fica nova todos os anos!

Se tu amas por causa dos tesouros, então não me ames!
Ama a Mulher do Mar: ela tem muitas pérolas claras!

Se tu amas por causa da inteligência, então não me ames!
Ama Isaac Newton: ele escreveu os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural!

Mas se tu amas por causa do amor, então sim, ama-me!
Ama-me sempre: amo-te para sempre!

Adília Lopes

Nota: Poema citado por José Tolentino Mendonça, 
no livro "Nenhum Caminho será Longo"

Alegria

“A melhor maneira de se alegrar é alegrando os outros”
Mark Twain (1835 – 1910)


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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cacar?



Na área portuária pode ler-se este sinal indicativo nem sei de quê... Está ali há muito sem merecer, ao que posso supor, a correção adequada. Ou estará certa a indicação de que é "Proibido cacar"? Tantas vezes li isto que resolvi  desafiar os responsáveis pelo erro, segundo creio, para que ponham no sítio exato a cedilha. Ou estará certo, desconhecendo eu o seu real significado? 

Guerra e Paz

"TUDO SE PERDE COM A GUERRA. TUDO SE GANHA COM A PAZ."

Papa Francisco

NOTA: Claro como a água puríssima. Verdade nunca reconhecida pelos inimigos da paz...

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João XXIII

O segredo da alegria de João XXIII (2)
João XXIII


«Ao ler o Diário de João XXIII parece que tudo lhe acontece sem premeditação, mas não sem método: "O esforço vigilante de reduzir tudo, princípios, preocupações, posições, trabalho, ao máximo de simplicidade e de calma; o podar atentamente a minha vida daquilo que apenas é folhagem inútil e gavinha e dirigir-me à verdade, à justiça e à caridade, sobretudo à caridade. Qualquer outro sistema não é mais do que atitude e busca de afirmação pessoal que se trai e se torna embaraçante e ridícula. (...) Deixo aos outros a superabundância da astúcia e da chamada "perícia diplomática" e continuo a contentar-me com a minha bonomia e simplicidade de sentimentos, de palavra e de trato. O resultado final é sempre favorável a quem permanece fiel à doutrina e aos exemplos do Senhor."»

Citado por Frei Bento Domingues



Parque de estacionamento


Prosseguem as obras de construção de um novo parque de estacionamento no local do antigo mercado, por detrás da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré. Por via disso, não se justificará o espaço de estacionamento frente à junta e aos CTT. Este espaço já foi riscado do mapa, conforme verifiquei hoje mesmo. A calçada à portuguesa está a ser aplicada, estando para breve a sua conclusão. Penso que fica mais funcional para quem passa. A entrada para o parque será pela viela entre a junta e os CTT, e a saída, com entrada também, será pela rua Gago Coutinho.

Festa com crianças


Crianças em festa

Junto ao Centro Cultural da Gafanha da Nazaré tem estado a decorrer, por iniciativa da Câmara de Ílhavo, uma festa com crianças dos infantários do nosso município, inserida no Dia Mundial da Criança, que se celebrou no passado dia 1 de junho. Pelo que vi, a festa tem estado muito animada, com educadores e demais responsáveis das instituições, pais e avós atentos ao que se passa.
Tenho para mim que o Dia Mundial da Criança é mesmo todos os dias do ano, e por aí adiante. A educação tem ser uma festa permanente, para que as crianças se apaixonem pela arte da socialização e da aprendizagem. Os amigos criados e cultivados nesta fase da vida perduram no tempo. Então, que a festa com crianças se mantenha, são os meus votos.

domingo, 2 de junho de 2013

Sobrevivência



Dia Mundial da Criança

“De pequenino se torce o pepino!”
Juro que não lhes dei aulas de Saber-Estar, ou de Postura Cívica!
Este episódio aconteceu, não à noite, “Sol posto galinha ao poleiro!”, mas sim na hora da canícula, em que as “criancinhas“ trocaram o ar livre do seu recreio, vulgo galinheiro, pelo recato e frescura do seu dormitório, onde está colocada a trave mestra, para um soninho repousante.
A lei da sobrevivência aguça o instinto...

Mª Donzília Almeida
01.06.2013

sábado, 1 de junho de 2013

Banco Alimentar

SOLIDARIEDADE DOS PORTUGUESES É MAIOR QUE A CRISE



Mostrar que a solidariedade dos portugueses é ainda maior do que a crise e que mais do que nunca é possível fazer toda a diferença com uma ajuda por muito pequena que seja, é o apelo que os Bancos Alimentares Contra a Fome fazem por ocasião de mais uma campanha de recolha de alimentos, que irá decorrer este fim-de-semana nos próximos dias 1 e 2 de Junho com voluntários e até 9 de Junho na internet em www.alimentestaideia.net

Ver mais aqui

MENINO

Em exposição no CAE
da Figueira  da  Foz


No colo da mãe
a criança vai e vem
vem e vai
balança.
Nos olhos do pai
nos olhos da mãe
vem e vai
vai e vem
a esperança.

Ao sonhado
futuro
sorri a mãe
sorri o pai.
Maravilhado
o rosto puro
da criança
vai e vem
vem e vai
balança.

De seio a seio
a criança
em seu vogar
ao meio
do colo-berço
balança.

Balança
como o rimar
de um verso
de esperança.

Depois quando
com o tempo
a criança
vem crescendo
vai a esperança
minguando.
E ao acabar-se de vez
fica a exacta medida
da vida
de um português.

Criança
portuguesa
da esperança
na vida
faz certeza
conseguida.
Só nossa vontade
alcança
da esperança
humana realidade.

Manuel da Fonseca


Em  "Poemas para Adriano"

Valores

Já não há valores

«Continua a haver valores. Mas a sua hierarquia transtornou-se e o que é meio tornou-se fim. E aí está o culto do bezerro de ouro, o egoísmo feroz, a avareza, a ganância sem limites. Mas são o dinheiro e a riqueza a finalidade última da vida? Os gregos apresentaram sabiamente a famosa lenda do rei Midas: tudo o que tocasse transformar-se-ia em ouro. Ora, quem ele tocou primeiro foi a filha. Depois, quando levava algo à boca para comer, também se transformava em ouro. E viu a sua desgraça trágica.»

Anselmo Borges